Diretor era o favorito para 2025, reação tímida nos ativos. Investidores esperam atuação de Galípolo no mercado de capitais, política monetária e pressões governamentais.
Galípolo Gabriel foi escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro como o próximo presidente do Banco Central (BC). Para surpresa de todos. O atual diretor de política monetária da autarquia já era, desde que assumiu o cargo no comitê executivo, o nome mais cotado para suceder Roberto Campos Neto na cadeira.
Galípolo: Expectativas e Desafios
A possibilidade de Galípolo assumir a presidência do BC cresceu nos últimos tempos. Os agentes de mercado reagiram de maneira positiva à sua indicação, elogiando suas habilidades. A atuação de Galípolo, caso confirmada, será crucial para a condução da política monetária, resistindo a possíveis pressões governamentais. Os ativos do mercado de capitais não mostraram reações significativas à confirmação do nome.
Galípolo: Perfil e Experiência
Galípolo é reconhecido por seu perfil político, mas também é economista e possui experiência bancária, o que o mantém conectado ao mercado financeiro. Sua nomeação já era esperada, refletindo nos preços dos produtos de renda fixa e variável. Ele tem um histórico de atuação no BC, com períodos distintos de postura em relação aos juros.
Galípolo: Desafios Futuros
Para ganhar credibilidade, Galípolo pode votar a favor de um aumento na taxa de juros na próxima reunião. No entanto, seu alinhamento com o novo governo e sua postura a longo prazo ainda são incertos. A avaliação de seu impacto e decisões só será clara após um período de atuação. A moderação será essencial diante das pressões do governo e das expectativas do mercado de capitais.
Fonte: @ Valor Invest Globo