O acidente de 2009 matou 228 pessoas, incluindo 59 brasileiros, em quartos infeliz cadeia de falhas tecnológicas e de procedimento.
Nesta sexta-feira, 31 de maio, a plataforma de streaming Globoplay apresenta sua nova série original, Rio-Paris – O acidente do voo 447, que aborda o acidente com o Airbus A330-203 da Air France, em maio de 2009, resultando na perda de 228 vidas de 32 nacionalidades diferentes.
A série retrata de forma intensa e emocionante os momentos que antecederam o acidente, mergulhando nas investigações minuciosas que seguiram a tragédia. O enredo destaca a complexidade dos procedimentos de emergência em meio a um incidente aéreo de grandes proporções, proporcionando uma reflexão profunda sobre a fragilidade humana diante de um desastre iminente.
Desastre aéreo: documentário em quatro partes revisita tragédia do voo AF447
O documentário em série original, produzido pelo departamento de jornalismo da Globo, mergulha na nova investigação sobre a ‘infeliz cadeia de acontecimentos, falhas tecnológicas e de procedimento’ que resultaram no acidente do voo AF447 da Air France, há exatos 15 anos.
A tragédia teve início no aeroporto internacional do Rio de Janeiro, o Galeão, em 31 de maio de 2009, quando a aeronave partiu com destino a Paris, levando a bordo 59 brasileiros. No entanto, horas após a decolagem, o avião desapareceu e nunca chegou ao seu destino.
A equipe de produção da Globo realizou extensas pesquisas, incluindo análises minuciosas de áudio e vídeo, processos judiciais na França e investigações preliminares conduzidas pelas autoridades brasileiras. Foram três meses de trabalho intenso no Brasil, França e Estados Unidos, com entrevistas com técnicos, especialistas em aviação, jornalistas e familiares das vítimas.
Gabriel Mitani, co-roteirista do documentário ao lado de Andrey Frasson, descreve o desafio de manter a fidelidade aos dados das caixas-pretas e aos relatórios oficiais, enquanto incorporava perspectivas de pessoas envolvidas nas buscas e investigações, além de especialistas do setor.
Com destroços localizados a aproximadamente 650 quilômetros de Fernando de Noronha, o acidente foi um marco que impulsionou mudanças nos protocolos de segurança da aviação global. O relatório final resultou em 41 recomendações para aprimorar procedimentos de pilotagem e controle aéreo.
A produção, sob a direção de Rafael Norton, enfrentou o desafio emocional de retratar a dor das famílias enlutadas, buscando prestar uma homenagem digna às vítimas. A narrativa recriou as horas que antecederam o acidente em impressionantes animações 3D e transcreveu fielmente as conversas dos pilotos a partir das gravações das caixas-pretas, descobertas quase dois anos após a tragédia.
Fonte: @ Terra