Eduardo Leite solicita que a população abandone áreas perigosas: maior desastre, pior situação, pré-juízo grave, risco de deslizamentos de terra e transbordamento de rios causam consequências materialmente graviosas.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, declarou recentemente que as consequências devastadoras das chuvas que caem sobre o estado indicam o maior desastre da história gaúcha no que diz respeito aos danos materiais. De acordo com Leite, a situação é ainda mais grave do que a ocorrida no ano passado, quando as inundações provocaram mais de 50 mortes e enormes prejuízos.
Diante de tamanha calamidade natural, o governo estadual mobilizou equipes de resgate e emergência para auxiliar as comunidades afetadas. A prioridade agora é garantir a segurança da população diante desse desastre e proporcionar assistência humanitária imediata. O apoio da população e de outras regiões do país é fundamental nesse momento de desastre. Unidos, podemos superar juntos essa adversidade.
Desastre de magnitude inédita assola o estado
Infelizmente, o cenário atual se configura como o pior desastre natural que já atingiu nosso estado, superando inclusive a calamidade do ano anterior. O governador, em coletiva de imprensa realizada em Porto Alegre, expressou sua preocupação, destacando que os temporais já resultaram em uma verdadeira catástrofe: dez óbitos confirmados, ao menos 11 pessoas feridas e outras 21 desaparecidas, deixando uma marca desoladora na população.
Os números da Defesa Civil revelam a extensão do pré-juízo causado, com cerca de 19,1 mil indivíduos impactados em todo o estado. Dentre estes, 3.416 foram forçados a deixar suas residências, buscando refúgio com familiares, amigos ou em abrigos temporários. Enquanto 1.072 pessoas desabrigadas encontraram apoio em locais públicos destinados a mitigar as graviosas consequências dessa situação desastrosa.
A situação se agrava com o número crescente de municípios afetados, com 114 prefeituras reportando danos variados, desde alagamentos até deslizamentos de terra. O governador lamentou a atual situação, descrevendo-a como uma verdadeira tragédia em curso. Deslizamentos de terras se espalham por várias regiões, enquanto barragens permanecem sob monitoramento constante, visando evitar um desastre de proporções ainda mais catastróficas.
A preocupação se estende às áreas de risco, onde as equipes de resgate enfrentam desafios monumentais. O chamado para que a população busque segurança em meio ao caos é reforçado, especialmente nas regiões suscetíveis a deslizamentos e transbordamentos de rios. A prevenção torna-se a palavra de ordem, instando as pessoas a evacuar áreas de perigo e permanecer vigilantes diante dos riscos iminentes.
Durante a coletiva, foi apresentada uma lista provisória das cidades que correm maior risco de serem impactadas pelas enchentes, destacando a urgência da situação em diversas localidades. O governador enfatizou a importância de proteger a vida, pedindo que todos que residem em zonas de risco ajam prontamente, evitando exposição aos perigos iminentes.
A mobilização de recursos e apoio também foi abordada, com o governador mencionando a conversa com o presidente da República, que manifestou solidariedade e se comprometeu a visitar a região afetada. A necessidade de cooperação entre os diferentes níveis de governo e a prontidão das Forças Armadas foram ressaltadas, enfatizando a importância de ações coordenadas diante dessa situação de desastre sem precedentes.
Fonte: @ Agencia Brasil
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