MEC e Ministério da Gestão e Inovações em Serviços Públicos negotiaram novos salários com reajustes anuais, progressão de steps e controle de ponto em classes de carreira. Reestruturação de carreiras incluíram auxílios sociais e aumentos. Propostas em mesa de negociações: reajustes, anuais, classes, progressão, ponto, reestruturação, auxílios.
Os Ministérios da Educação (MEC) e da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) divulgaram uma atualização importante sobre o reajuste salarial dos docentes das instituições federais de ensino. Os aumentos de salário variam de 23% a 43% até 2026, levando em conta o reajuste de 9% já assegurado em 2023 durante o governo Lula, após um período de seis anos sem reajuste salarial.
Essa medida visa garantir uma valorização significativa dos profissionais da educação, promovendo um aumento justo e progressivo em seus vencimentos. O compromisso com o reajuste salarial demonstra o reconhecimento da importância do trabalho dos docentes e a necessidade de investimento contínuo na qualidade do ensino superior. A iniciativa reflete o comprometimento do governo em proporcionar melhores condições para os educadores, contribuindo assim para o avanço da educação no país.
Proposta de Reajuste Salarial para Docentes Federais
O reajuste salarial é um tema crucial para a valorização dos profissionais da educação. No caso dos docentes federais, a proposta apresentada visa um significativo ajuste nos vencimentos. O salário inicial, que atualmente é de R$ 9.916 (referente a abril de 2023), passaria para R$ 13.753, representando um aumento substancial. Já para os professores titulares, no topo da carreira, o valor subiria de R$ 20.530 (abril de 2023) para R$ 26.326, garantindo uma remuneração mais condizente com a importância de seu trabalho.
Além do reajuste salarial, a proposta inclui outros benefícios para os docentes. Os auxílios sociais também teriam um aumento significativo, com destaque para o auxílio-alimentação, que teria um reajuste de 118%, e os auxílios de creche e saúde, com aumentos de 51% cada. Esses benefícios adicionais contribuem para melhorar a qualidade de vida dos profissionais da educação.
O pagamento do reajuste salarial seria feito em duas parcelas, em janeiro de 2025 e maio de 2026, proporcionando uma transição suave para os novos valores. Além disso, a proposta prevê uma reestruturação das classes e padrões de carreira docente, com foco na aglutinação das classes iniciais. Essa medida visa a proporcionar um reajuste mais expressivo no início da carreira, tornando-a mais atraente para novos talentos.
A progressão de steps também seria ajustada, passando de 4% para 4,5% em 2025 e para 5% em 2026. O padrão C1 teria um aumento de 5,5% para 6%, refletindo o compromisso com a progressão na carreira dos docentes. Além disso, o controle de ponto e frequência seria padronizado entre os professores do magistério superior e os do ensino básico, técnico e tecnológico (EBTT), garantindo maior equidade no tratamento dos profissionais.
A mesa de negociação, que reúne representantes do Ministério da Educação (MEC) e do Ministério da Gestão Institucional (MGI), demonstra o empenho das instituições na valorização da carreira dos professores federais. As discussões sobre os reajustes e a reestruturação de carreiras são fundamentais para garantir um ambiente de trabalho mais justo e atrativo para os educadores.
A reunião realizada entre os ministérios, no dia 15 de maio, evidencia o compromisso com a melhoria das condições de trabalho dos docentes. O Ministro de Estado da Educação, Camilo Santana, reafirmou a importância de valorizar os profissionais da educação, assegurando que a proposta em discussão busca atender às demandas da categoria.
A participação ativa dos representantes do MEC e do MGI, juntamente com os sindicatos e entidades de classe, é essencial para o avanço nas negociações. A valorização dos profissionais da educação é uma prioridade e deve ser tratada com a devida importância por todas as partes envolvidas.
Em um cenário de constantes mudanças e desafios, é fundamental que as carreiras dos docentes federais sejam reestruturadas e valorizadas. A busca por um reajuste salarial justo e condizente com a importância do trabalho realizado por esses profissionais é essencial para garantir a qualidade da educação no país.
Fonte: © MEC GOV.br