Professores servidores buscam reestruturação de carreira, recomposição salarial e revogação de normas em levantamento realizado pelo G1.
De acordo com informações recentes levantadas pelo g1, observa-se que um número significativo de 43 universidades, 51 institutos federais (IFs) e um campus do Colégio Pedro II decidiram aderir à greve. A mobilização dos funcionários e estudantes tem impactado diretamente o funcionamento das instituições de ensino.
Como resultado da paralisação, diversos setores acadêmicos e administrativos encontram-se paralisados. Os envolvidos na greve reivindicam melhorias nas condições de trabalho e no sistema educacional como um todo. É importante encontrar soluções que atendam às demandas dos manifestantes o mais breve possível.
Professores e servidores lutam por melhores condições
Professores e servidores das instituições reivindicam reestruturação de carreira, recomposição salarial e orçamentária, e revogação de normas aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro. Os níveis de paralisação variam. Em algumas instituições, professores e técnicos-administrativos aderiram à greve. Em outros casos, apenas os professores, ou apenas os técnicos, estão paralisados.
Sindicatos se pronunciam sobre a falta de propostas
Procurado pelo g1, o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), que representa os professores e demais servidores federais, informou que, apesar de se reunir desde 2023 com o Governo Federal, nenhuma proposta que contemple as reivindicações dos servidores foi apresentada. Já o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) não respondeu aos questionamentos até a publicação da reportagem.
Ministério da Educação se pronuncia
O Ministério da Educação declarou, por meio da assessoria de imprensa, que ‘vem envidando todos os esforços para buscar alternativas de valorização dos servidores da educação, atento ao diálogo franco e respeitoso com as categorias’. A pasta diz ainda que vem participando das mesas de negociação que trata de condições de trabalho dos servidores que atuam nas instituições de educação.
Situação da greve pelo país
- Norte
- Acre: servidores da Universidade Federal do Acre (Ufac) e do Instituto Federal do Acre (Ifac) estão em greve.
- Amapá: servidores do Instituto Federal do Amapá (IFAP) e da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP) aderiram à paralisação.
- Pará: as federais do Pará (UFPA), do Oeste do Pará (Ufopa), Federal Rural da Amazônia (Ufra), e o Instituto Federal do Pará (IFPA) também estão em greve.
- Rondônia: a Universidade Federal de Rondônia (Unir) e o Instituto Federal de Rondônia também estão paralisados.
- Tocantins: um campi do Instituto Federal do Tocantins está em greve.
- Nordeste
- Alagoas: tanto a Universidade Federal de Alagoas (UFAL) quanto o Instituto Federal de Alagoas (IFAL) estão paralisados.
- Bahia: 17 campi do Instituto Federal da Bahia também entraram em greve.
- Ceará: estão em greve a Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Federal do Cariri (UFCA), Universidade Federal da Integração Luso-Afro Brasileira (Unilab) e o Instituto Federal do Ceará (IFCE).
- Maranhão: técnicos e professores da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) também aderiram à paralisação.
- Paraíba: estão em greve os técnicos da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), e professores e técnicos do Instituto Federal da Paraíba (IFPB).
- Situação grevista segue no Nordeste
- Pernambuco: a greve afeta pelo menos a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).
- Piauí: dois campi do Instituto Federal do Piauí e a Universidade Federal do Piauí (UFPI) Campus Teresina estão em greve.
- Rio Grande do Norte: o Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), a Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa) e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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