A falência hepática aguda, conhecida como insuficiência hepática fulminante, é uma emergência médica grave, geralmente desencadeada pela hepatite B em altas doses.
A hepatite fulminante é uma condição grave que afeta o fígado, levando à sua rápida e progressiva disfunção em um curto período de tempo, resultando em sintomas como icterícia, urina escura, febre baixa e mal-estar.
Em casos extremos, a hepatite fulminante pode levar à falência hepática aguda, que é uma situação crítica em que o fígado perde suas funções essenciais de maneira rápida e abrupta, representando um grave risco à vida do paciente.
Hepatite fulminante: uma emergência médica grave
A hepatite fulminante, também conhecida como falência hepática aguda ou insuficiência hepática fulminante, é uma condição grave que pode ser desencadeada pela hepatite B ou pelo consumo excessivo de altas doses de medicamentos como o paracetamol, afetando tanto indivíduos com fígado saudável quanto aqueles com doença hepática controlada.
Sintomas e complicações da falência hepática aguda
Os sintomas da hepatite fulminante incluem urina escura, icterícia (coloração amarelada da pele e olhos), mal-estar geral, febre baixa, náuseas, vômitos, perda de apetite, dores abdominais, coceira e hemorragias. Em casos graves, pode ocorrer inflamação cerebral, provocando sintomas como alterações de comportamento, distúrbios do sono e até mesmo coma, indicando um estágio avançado da doença.
Diagnóstico e tratamento da insuficiência hepática fulminante
É fundamental que o diagnóstico da hepatite fulminante seja feito o mais rapidamente possível por um especialista em hepatologia, para que o tratamento adequado seja iniciado a fim de controlar os sintomas e evitar a perda total da função hepática. Internação hospitalar geralmente é necessária para a administração dos cuidados necessários.
O diagnóstico da falência hepática aguda é realizado por meio da análise dos sintomas, histórico clínico e exames laboratoriais que avaliam a função hepática, como ALT, AST, GGT, fosfatase alcalina e bilirrubina, além de exames de imagem como tomografia computadorizada ou ressonância magnética. Em alguns casos, a biópsia hepática pode ser indicada para determinar a gravidade das lesões e possíveis causas da doença.
Possíveis causas e prevenção da hepatite fulminante
As principais causas da hepatite fulminante incluem infecções virais como hepatite A e B, doenças autoimunes, uso indiscriminado de medicamentos como o paracetamol, consumo excessivo de chás para emagrecimento, falta de oxigenação nos tecidos hepáticos e acúmulo de gordura no fígado durante a gravidez. Mesmo em casos em que o indivíduo possui um fígado saudável, a falência hepática aguda pode ocorrer.
É fundamental estar atento aos sintomas da hepatite fulminante e buscar atendimento médico imediato caso eles se manifestem. A prevenção inclui evitar a automedicação, seguir corretamente as orientações médicas e manter hábitos de vida saudáveis. O cuidado com a saúde hepática é essencial para evitar complicações graves como a hepatite fulminante.
Fonte: @ Tua Saude
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