Guilherme Ferreira, 47 anos, vendeu garrafas de água mineral de vítimas de enchentes do RS a comerciantes e produtores rurais.
Guilherme Ferreira de Souza, de 47 anos, foi pego negociando a comercialização de água doada para as vítimas de enchente. O programa O Fantástico, da TV Globo, exibido no último domingo, 26, revelou a situação em que um indivíduo estava envolvido na venda de água destinada às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. O homem em questão foi identificado como Guilherme Ferreira de Souza, de 47 anos.
Em um ato condenável, Guilherme Ferreira de Souza tentou lucrar com a doação de água para as vítimas de enchente. É inaceitável que alguém se aproveite da generosidade alheia para obter ganhos pessoais. A população precisa estar atenta para não cair em golpes que desvirtuam o propósito nobre das doações e donativos em momentos de crise.
Escândalo de desvio de doações de água em Canoas (RS)
As garrafas de água mineral, provenientes de um grupo de comerciantes e produtores rurais da cidade de Piranhas, em Goiás, foram enviadas para Canoas (RS) em 2023, onde Guilherme residia. A intenção era que a água fosse destinada de forma adequada, mas infelizmente, o desfecho foi outro.
Francisco Irisvan de Souza destacou que a água era uma doação especial para Guilherme, confiando que ele faria bom uso dela. No entanto, as doações não chegaram às mãos certas. Guilherme se apropriou dos donativos e até tentou vendê-los para a dona de uma distribuidora de águas, o que causou indignação.
A empresária, que preferiu não se identificar, ficou chocada ao descobrir que a água de doação estava sendo comercializada. A situação se tornou ainda mais grave quando a equipe de produção confrontou Guilherme sobre a venda das garrafas de água mineral de 1,5 litros. Inicialmente, ele se recusou a falar com a imprensa, mas acabou admitindo que estava cometendo um crime.
A atitude de Guilherme foi tão extrema que ele chegou a derrubar a câmera da equipe no chão ao ser confrontado. A comunidade local ficou perplexa ao descobrir que as doações tão generosamente enviadas não estavam chegando às vítimas da enchente conforme planejado. A ação do golpista abalou a confiança das pessoas em ajudar aqueles que realmente precisam.
A venda indevida de água destinada à ajuda humanitária é um golpe cruel que prejudica não apenas as vítimas, mas também a credibilidade dos atos solidários. É essencial que medidas sejam tomadas para evitar que situações como essas se repitam no futuro, garantindo que a água doada chegue às mãos certas e cumpra seu propósito de aliviar o sofrimento das vítimas de desastres naturais.
Fonte: @ Terra