A Alfândega da China apreendeu 104 répteis com o viajante na cidade fronteiriça do território autônomo.
Um sujeito foi flagrado tentando cobrar mais de 100 cobras vivas, em Hong Kong. De acordo com dados do The Guardian, o indivíduo tentou embarcar do território autônomo com os répteis dentro da própria calça. Em nota ao periódico britânico, a Alfândega da China divulgou, nesta terça-feira (9), que o homem se dirigiria para a cidade fronteiriça de Shenzhen.
No entanto, a tentativa de contrabando de cobras não foi bem-sucedida, e os animais rastejantes foram apreendidos pelas autoridades. O contrabandista, ao tentar passar despercebido com as serpentes, acabou chamando a atenção dos agentes de segurança. A Alfândega da China reforçou a importância de coibir o tráfico ilegal de répteis e outros animais silvestres, visando a preservação da fauna local.
Cobrar: Funcionários autônomos da alfândega surpreendidos com contrabando de cobras
Os funcionários alfandegários conseguiram deter o indivíduo, cuja identidade permaneceu em segredo, e ficaram chocados com o que ele escondia em suas vestes. Após a inspeção minuciosa, os funcionários da alfândega descobriram que os bolsos das calças do passageiro estavam repletos de seis sacos de lona, devidamente lacrados com fita adesiva.
Ao abrir os pacotes, a equipe se deparou com uma variedade impressionante de cobras vivas, em diferentes formas, tamanhos e cores. De acordo com a alfândega chinesa, foram apreendidos 104 répteis, incluindo serpentes de leite e cobras-do-milho, muitas das quais não eram espécies nativas da região. Um vídeo divulgado pelo Shanghai Daily mostra os agentes examinando os animais.
Embora a China tenha intensificado seus esforços para combater o comércio ilegal nos últimos anos, ainda é um dos países mais afetados pelo tráfico de animais, conforme relatório do World Wildlife Fund (WWF). As leis de biossegurança e controle de doenças do país proíbem estritamente a importação de espécies não nativas sem autorização.
‘Aqueles que desrespeitarem as normas serão responsabilizados conforme a legislação vigente’, afirmou a autoridade aduaneira, sem mencionar a penalidade imposta ao indivíduo. A situação destaca a importância da vigilância nas fronteiras para evitar a entrada ilegal de animais rastejantes em território chinês.
Fonte: @ Hugo Gloss