Eletric company faces capacity drop in Wind Generation Q1 due to anomalous Sertão II, Salinas region’s low irradiation and pior vento performance, affecting nossos parques eólicos majorly, causing greater impact on Alto Geração during 2nd & 3rd trimestres. Factor: El Niño. (141 caracters)
Com as constantes chuvas no Nordeste, a situação dos reservatórios da região vem se recuperando aos poucos. A população local tem comemorado o aumento dos níveis de água, essencial para a agricultura e abastecimento hídrico.
Essas precipitações no Nordeste são fundamentais para garantir a sustentabilidade das comunidades locais e a preservação do ecossistema da região. A expectativa é que as chuvas continuem beneficiando o solo árido, promovendo o desenvolvimento das plantações e trazendo mais segurança hídrica para a população.
Impacto das Anomalias nas Chuvas no Nordeste nas Parques Eólicos
A explicação da empresa por trás desses indicadores está, sobretudo, nas precipitações fora de época registradas no Nordeste neste ano, que causaram uma anomalia no comportamento dos ventos. Ao longo desses três meses, os ventos foram cerca de 15% mais baixos do que a média histórica na região dos nossos parques eólicos.
Esse cenário teve uma influência direta na geração eólica do trimestre, como indicou Rogério Pereira Jorge, CEO da AES Brasil, em teleconferência para analistas. O impacto foi sentido principalmente na geração de Alto Sertão II, na Bahia, que ficou 40% abaixo do volume gerado em 2023; e Salinas, no Rio Grande do Norte, que gerou 33% a menos. O fator de capacidade para o período, calculado em 28%, foi o pior visto nos últimos quatro anos.
Em contrapartida, a região Sul, onde a AES opera um parque eólico em Cassino, não sofreu com anomalias na capacidade de geração de ventos no primeiro trimestre deste ano.
Durante as chuvas no Nordeste, a empresa se deparou com desafios logísticos, como as chuvas que derrubaram por duas vezes a estrada BR-304 no município de Lajes, dificultando o acesso aos parques localizados no Rio Grande do Norte.
No entanto, a empresa viu uma oportunidade positiva nesse cenário desafiador. Com a queda na disponibilidade de ventos, houve maior tempo hábil para a realização de manutenções em seus parques eólicos durante o período, possibilitando um maior aproveitamento do potencial de geração no segundo semestre, quando os ventos na região costumam ser mais fortes.
Segundo o CEO, ‘Se teve alguma coisa boa nessa safra ruim de ventos do primeiro trimestre foi que ela abriu uma janela de oportunidade para antecipação da manutenção dos nossos ativos, porque quando venta muito, nós não podemos subir os guindastes.’
A anomalia nos ventos durante o primeiro trimestre foi compensada pela boa irradiação solar, que impulsionou a geração de receita da AES com energia solar. O El Niño também teve um papel importante, aumentando a irradiação em 10% e impulsionando a geração em 5%.
Para aproveitar o potencial do período ensolarado, a empresa está finalizando a construção do parque solar AGV VII, que será inaugurado no segundo semestre deste ano, em Ouroeste, interior de São Paulo. O investimento projetado para o ativo é de R$ 133 milhões. A perspectiva é de que a empresa possa equilibrar a geração de energia, aproveitando tanto a força dos ventos quanto a energia solar disponível para garantir um abastecimento contínuo e eficiente.
Fonte: @ Info Money
Comentários sobre este artigo