No projeto de lei do Mover, a taxação das comprinhas é debatida para atender demanda da indústria têxtil do país.
Publicidade Aprovar a cobrança de impostos para produtos importados de até US$ 50 em um projeto de lei que tratava, inicialmente, de assuntos diversos foi uma excelente oportunidade. Portanto, mesmo que os representantes do comércio tenham concordado em reduzir a alíquota de 60% para 20% de cobrança, o resultado parece favorável para muitos do ramo.
Em relação à tributação dos produtos importados, a mudança na alíquota de impostos pode impactar significativamente o mercado. A discussão sobre a cobrança de tributos em itens de menor valor é essencial para a economia e o equilíbrio fiscal do país. projeto de lei
Projeto de Lei: Tributação e Mobilidade Verde
O Projeto de Lei do Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover) passou por uma aprovação significativa no setor automotivo, introduzindo o polêmico tema da tributação de importados anteriormente isentos. Antes da votação na Câmara, houve uma redução na alíquota, o que gerou discussões acaloradas.
Em uma rápida conversa com Sergio Zimerman, defensor do fim das isenções, ele expressou sua visão sobre a proposta de 25% de alíquota, que acabou sendo reduzida para viabilizar sua aprovação. Essa mudança foi considerada por alguns como um passo em direção à justiça fiscal.
Apesar de desfavorável para os varejistas locais, a alteração na cobrança de impostos ainda foi vista como benéfica, evitando caminhos mais complexos para tributação de plataformas de importação. A decisão da Câmara dos Deputados foi elogiada por entidades do setor produtivo, que buscam equidade tributária.
A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Associação Brasileira do Varejo Têxtil (Abvtex) e o Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV) destacaram a importância desse avanço, enfatizando a necessidade de igualdade tributária entre empresas nacionais e estrangeiras.
Enquanto isso, a entrada de novos players, como a Temu, no mercado brasileiro intensifica a competição no varejo eletrônico. Empresas como Shein e AliExpress expressaram preocupações com a carga tributária estimada sobre produtos importados, que poderia chegar a 92% com o Mover.
Representantes do setor varejista, como o CEO da Renner, Fabio Faccio, destacaram a importância de encontrar um equilíbrio na tributação para não prejudicar o comércio local. A diretora-geral do AliExpress no Brasil, Briza Bueno, ressaltou a necessidade de ouvir os consumidores e considerar o impacto das decisões.
A discussão sobre a tributação de importados continua sendo um tema sensível, envolvendo diferentes interesses e perspectivas. A busca por uma solução equilibrada e justa permanece como um desafio para o sistema tributário brasileiro.
Fonte: @ Info Money