Cesta Básica: tudo sobre começar o dia bem informado com notícias do Banco Central americano e nota de crédito do presidente Lula.
Depois de um dia movimentado na terça-feira (25) com a divulgação da ata do Copom e declarações relevantes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), nesta quarta-feira (26) os investidores estão atentos a indicadores e entrevistas. Na agenda econômica, destaca-se o IPCA-15, também conhecido como ‘prévia da inflação’ de junho, e a avaliação de crédito do Banco Central, ambas programadas para a manhã.
Enquanto os mercados aguardam os resultados desses indicadores, a expectativa é que esses dados forneçam insights importantes sobre a saúde econômica atual e possíveis direções futuras. A divulgação da prévia da inflação e da nota de crédito do Banco Central são eventos-chave que podem influenciar as decisões dos investidores e as políticas monetárias nos próximos dias.
Indicadores econômicos em destaque na prévia da inflação;
No início do dia, destaca-se uma nova entrevista do presidente Lula (PT) a um portal de notícias, que merece atenção. O IPCA-15, também conhecido como ‘prévia da inflação’, registrou alta de 0,44% em maio em relação a abril, mostrando uma aceleração em comparação com o mês anterior, quando teve um aumento de 0,21%. A possibilidade de uma nova aceleração nesse indicador pode impactar negativamente o mercado, especialmente após o Banco Central americano expressar preocupações com a alta dos preços na ata do Copom.
No dia anterior (25), o comunicado do Banco Central ressaltou que ‘o cenário de inflação está mais desafiador’ e que, consequentemente, ‘os juros devem permanecer elevados por um período prolongado’. A divulgação da ‘prévia da inflação’ está agendada para as 9h pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além disso, pela manhã, às 8h30, será divulgada a Nota de Política Monetária e Operações de Crédito, que fornecerá um resumo da situação dos empréstimos no sistema financeiro.
No período da tarde, às 14h30, serão apresentadas as contas do Governo Central, o que pode gerar interesse ao indicar o estado das finanças públicas. Além dos indicadores econômicos, as atenções do mercado estarão voltadas para as declarações do presidente Lula (PT), que concederá uma entrevista ao portal de notícias Uol. Nas suas últimas declarações, o presidente tem criticado fortemente a postura do Banco Central, em especial o presidente da instituição, Roberto Campos Neto. Na semana passada, Lula afirmou que ‘não há justificativa, explicação ou critério para a Selic estar no patamar atual’.
Portanto, é fundamental acompanhar de perto as declarações do presidente, que podem influenciar o sentimento do mercado. Apesar das críticas de Lula, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, elogiou a postura do Banco Central e ressaltou que a instituição mencionou uma pausa no ciclo de redução da Selic, e não o fim da trajetória de queda.
Fonte: @ Valor Invest Globo