Rússia, China e Irã: líderes em investidas, envolvidos em operações, influência, divisões socio-políticas, hackers e ativistas estrangeiros, criminosos cibernéticos lucrativos, origem da China e Irã: deepfakes.
Um número crescente de agentes estrangeiros, incluindo agentes não estatais, está tentando influenciar as eleições nos EUA. Países como Rússia, China e Irã, apesar de serem os mais proeminentes, não estão sozinhos nesses esforços, conforme alertado por autoridades americanas a um comitê do Senado na última quarta-feira (15). ‘A Rússia, em particular, representa a ameaça estrangeira mais significativa para nossas eleições’, afirmou Avril Haines, diretora de Inteligência Nacional. ‘Os objetivos das operações de influência do governo russo costumam incluir minar a confiança nas instituições democráticas americanas, aprofundar as divisões sociopolíticas nos EUA e enfraquecer o apoio do Ocidente à Ucrânia.’
O senador democrata Mark Warner, líder do Comitê de Inteligência do Senado, revelou que avaliações de inteligência, agora não mais confidenciais, identificaram não apenas Rússia, China e Irã, mas também Cuba, Venezuela, grupos militantes islâmicos e ‘diversos hackers ativistas estrangeiros e criminosos cibernéticos motivados por lucro’ buscando interferir na política norte-americana. ‘As defesas contra a influência malévola estrangeira, incluindo a influência nas eleições, praticamente desapareceram’, ressaltou Warner, destacando a gravidade do cenário em andamento.
Investigações em andamento sobre tentativas de influenciar eleições americanas
Os Estados Unidos detectaram deepfakes da China e Irã, em uma campanha de desinformação em andamento, visando impactar as eleições. Esses ataques, que têm como alvo o presidente Joe Biden, superam os contra Trump, de acordo com análises recentes.
Senadores destacaram as tentativas estrangeiras de interferir nas eleições e na opinião pública, incluindo operações de assédio contra candidatos e imitações de organizações norte-americanas. Contas de redes sociais impostoras da Rússia, fingindo representar o Partido Republicano do Tennessee e o movimento Black Lives Matter, são exemplos dessas ações.
A crescente desconfiança nas instituições dos EUA, desde agências federais até a imprensa, tem levado muitos norte-americanos a dependerem cada vez mais de plataformas online suscetíveis à manipulação. Isso cria um ambiente propício para a disseminação de desinformação e influência estrangeira.
Comitês do Congresso estão investigando os supostos esforços de países como a Rússia para influenciar a opinião pública norte-americana. Essas investigações surgiram após agências de inteligência dos EUA concluírem que entidades apoiadas pelo Kremlin tentaram favorecer Donald Trump na eleição presidencial de 2016.
Apesar das negativas de Moscou, a preocupação com a influência estrangeira nas eleições de 2020 é evidente, com Trump buscando a reeleição contra Biden. A manipulação por hackers, ativistas estrangeiros e criminosos cibernéticos motivados pelo lucro é uma realidade que as autoridades precisam enfrentar para garantir a integridade do processo eleitoral nos Estados Unidos.
Fonte: @ CNN Brasil
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