Município gaúcho de 4.900 habitantes, afetado pelas setembro/2021 tempestades do Vale do Taquari. EMEF Castelo Branco obras reabertas pouco antes, trabalhando para recuperar. Duas semanas depois, nova chuva forte encaixotou lodo em edifícios, retirando objetos menores, alimentação, livros, maquinário, e sinal de chuva forte. Structure recovered, endas of things in place. (149 characters)
A Creche Alegria, instituição municipal de ensino infantil em Cachoeira do Sul (RS), foi reinaugurada em 15 de março deste ano, após as fortes inundações que atingiram a região.
As enchentes recentes na cidade causaram danos significativos, mas a comunidade se uniu para reconstruir a Creche Alegria e garantir um ambiente seguro para as crianças. Mesmo diante das frequentes chuvas, a solidariedade prevaleceu, mostrando a força e a resiliência do povo local. reabertas
Reconstrução após as inundações históricas
Nos cinco meses anteriores, desde as inundações que assolaram a cidade em 4 de setembro de 2023, voluntários e ONGs trabalharam incansavelmente para recuperar tudo o que havia sido danificado pela água – desde a parte elétrica até os livrinhos e brinquedos das crianças. No entanto, a alegria da reabertura durou pouco: em maio de 2024, as enchentes voltaram a atingir a região, deixando um rastro de destruição.
Novas enchentes atingem escolas da região
O colégio, que havia sido reaberto pouco antes, agora está mais uma vez coberto pelo lodo das inundações que assolam o Rio Grande do Sul desde o fim de abril. ‘Estamos de volta à estaca zero, e talvez até pior. Como vamos lidar com isso? Vamos reconstruir apenas para sermos inundados novamente? É desolador’, desabafa Alice Lorenzon, diretora da EMEI, ao g1. A tristeza é palpável, o desespero de ver todo o esforço anterior ser perdido é avassalador.
Desafios enfrentados pelas escolas após as enchentes
A poucos quilômetros dali, próximo à confluência dos rios Taquari e Guaporé, a EMEF Castelo Branco também luta para se recuperar das inundações de setembro. Apenas duas semanas após a conclusão das obras de reconstrução, as águas invadiram novamente o local. ‘Quando a tragédia começou, 18 alunos estavam na escola. Os mais velhos, com lágrimas nos olhos, ajudaram a empacotar algumas coisas. Duas meninas locais correram para salvar seus cadernos’, relata Ana Luísa Bettinelli, diretora da instituição. A dor e a angústia são compartilhadas por todos.
Lições aprendidas com as inundações de 2023
Nas inundações de 2023, a magnitude dos estragos pegou a todos de surpresa. Este ano, após ‘a dor nos ensinar’, como descreveram os professores, todos se mobilizaram para resgatar o que pudessem antes que as águas subissem novamente. Alice, diretora da EMEI Família Feliz, agiu rapidamente ao primeiro sinal de chuva forte, mesmo estando no oitavo mês de gestação. Ela e sua equipe se uniram para proteger cadeirinhas de alimentação, livros e objetos menores. O desafio de recuperar o que foi perdido é imenso, mas a determinação é maior.
Esforços para salvar o que resta após as enchentes
Em meio à devastação, a prioridade é resgatar o que for possível. Na EMEI Família Feliz, um caminhão foi chamado para salvar parte do material e os itens adquiridos com rifas. No entanto, a estrutura e a pintura foram severamente danificadas, exigindo maquinário especial para remover todo o lodo. Na Castelo Branco, a estratégia foi mover todos os itens remanescentes para o segundo andar, na esperança de evitar danos maiores. Infelizmente, o desastre superou as expectativas, deixando apenas o telhado acima da água.
Impacto emocional das inundações nas crianças
A dor e o medo são palpáveis entre as crianças e educadores. O trauma das enchentes passadas ainda ecoa, e a incerteza do futuro é avassaladora. Em setembro do ano passado, antes das inundações, 83 alunos estavam matriculados. Agora, a comunidade escolar enfrenta o desafio de reconstruir não apenas as estruturas físicas, mas também o espírito resiliente que as ajudará a superar mais uma vez as adversidades impostas pelas forças da natureza.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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