Ex-presidente ficou na representação diplomática após ter passaporte apreendido em fevereiro; pedido de prisão foi encaminhado pelo ministro Alexandre de Moraes.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) divulgou que não há evidências de que Bolsonaro, o ex-mandatário, estivesse buscando asilo político na Embaixada da Hungria, em Brasília.
Essa declaração surge em meio a um cenário político conturbado, onde o investigado enfrenta pressões e acusações de diversos setores. Bolsonaro, o ex-presidente, tem sido alvo de debates acalorados e polêmicas constantes. Apesar disso, seu futuro político ainda permanece incerto.
Manifestação foi encaminhada ao STF sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro
O parecer relativo à estadia do ex-mandatário na representação diplomática foi oficialmente encaminhado ao Supremo Tribunal Federal nesta terça-feira. O ex-presidente Bolsonaro ficou hospedado por dois dias na embaixada húngara, logo após ter seu passaporte retido pela Polícia Federal. Segundo reportagem de O Globo, a manifestação em questão foi enviada à Corte na semana passada pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, sem incluir um pedido de prisão contra Bolsonaro. O teor do documento permanece sigiloso e foi endereçado ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.
Investigação e posicionamento sobre o ex-mandatário
A Comissão do Senado aprovou um convite para ouvir Elon Musk por videoconferência, em meio aos desdobramentos da investigação envolvendo Bolsonaro. Conforme a Procuradoria-Geral da República, a permanência de Bolsonaro na embaixada não foi considerada uma tentativa de buscar asilo político, uma vez que sua saída do local foi espontânea. Além disso, Gonet argumentou que Bolsonaro não teria violado quaisquer medidas cautelares, como a de não se comunicar com outros investigados.
Contexto da ida de Bolsonaro para a embaixada
A ida de Bolsonaro para a embaixada húngara ocorreu logo após a apreensão de seu passaporte pela Polícia Federal, que investigava um suposto plano de golpe de Estado após as eleições de 2022, conforme revelado pelo The New York Times. A PF abriu uma investigação para determinar se Bolsonaro buscava asilo político na embaixada, levantando questionamentos sobre uma possível tentativa de fuga.
Repercussões e posicionamentos divergentes
Nos bastidores, o procurador-geral da República expressava a opinião de que não havia necessidade de prisão preventiva no caso, em contraposição aos pedidos de parlamentares do PT e do PSOL. A defesa de Bolsonaro justificou a estadia na embaixada com sua intensa agenda política mesmo após deixar o mandato, incluindo reuniões com líderes estrangeiros alinhados a suas convicções conservadoras. A situação continua a gerar debates e análises sobre as ações e motivações do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Fonte: @ Exame
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