O inquérito sobre entorpecentes concluído pela polícia civil investigava problemas com fornecedores de maconha em Londres, conhecimento em química.
Cleusimar Cardoso e Ademar Cardoso, mãe e irmão da ex-sinhazinha do Boi Garantido Djidja Cardoso, foram alvo de uma investigação que resultou em um indiciamento por tortura, tráfico de drogas e outros 12 delitos. O desfecho das investigações do inquérito civil que investigava o uso e a distribuição da droga ketamina foi anunciado nesta quinta-feira, 20, pela Polícia Civil do Amazonas.
O desfecho do caso envolvendo Cleusimar Cardoso e Ademar Cardoso, que foram alvo de um rigoroso processo de apuração, revelou um cenário de graves acusações, incluindo tortura, tráfico de drogas e outros 12 crimes. O desfecho das investigações do inquérito civil que apurava o uso e distribuição da droga ketamina foi divulgado pela Polícia Civil do Amazonas, trazendo à tona detalhes surpreendentes sobre o caso.
Investigação em andamento e resultados divulgados
A investigação conduzida pelo delegado Cícero Túlio, do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), revelou detalhes intrigantes. Além do caso em questão, há um inquérito civil em andamento na Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) relacionado à morte de Djidja Cardoso, ainda classificado como ‘a esclarecer’. O desfecho do inquérito, divulgado recentemente, descarta a possibilidade de os investigados serem considerados ‘inimputáveis’ devido à dependência química, resultando em 11 indiciamentos. Entre os principais nomes estão Cleusimar e Ademar Cardoso. Segundo a Polícia Civil, Djidja também seria indiciada se estivesse viva, por sua participação no esquema criminoso.
Detalhes da investigação e conclusões surpreendentes
Após uma análise minuciosa do material probatório, incluindo os dados dos celulares dos envolvidos, surgiram revelações chocantes. Ademar é apontado como autor de atos de tortura contra Audrey e Gabriele, enquanto Cleusimar teria cometido atos de tortura resultando na morte de Djidja. O delegado explicou que a família Cardoso, além de fundar uma seita religiosa chamada ‘Pai, Mãe, Vida’, também se envolveu em tráfico de drogas, incentivando o uso de substâncias como ketamina e potenay entre os funcionários do salão de beleza da família.
Origem das substâncias e novas descobertas
Segundo informações da Polícia Civil do Amazonas, a família já fazia uso de entorpecentes como maconha, chá, cogumelos e drogas sintéticas, mas a introdução da ketamina ocorreu após Ademar ter vivido em Londres, onde teve contato com a droga. O delegado ressaltou que Ademar forçava sua companheira a consumir a substância, levando-a a situações de tortura. Após retornar ao Brasil, Ademar se separou da ex-companheira e conheceu Audrey, que se tornou vítima do mesmo padrão de abuso.
Novas conexões e revelações impactantes
Durante esse período, Cleusimar se dedicava à leitura das Cartas de Cristo, seguindo os preceitos da seita familiar. Um casal apresentou a ela a ketamina em pó, conhecida como special key. Aproveitando seu conhecimento em química, Cleusimar passou a estudar a droga, concluindo que a forma injetável subcutânea era mais eficaz. A família, então, passou a consumir a substância e a incentivar seus funcionários do salão de beleza a fazerem o mesmo.
Desdobramentos e desafios na investigação
A investigação revelou que a família enfrentou dificuldades para obter a droga, até que o ex-namorado de Djidja, o atleta Bruno Roberto, apresentou o coach Hatus Silveira como fornecedor. Os detalhes desse fornecimento e suas ramificações continuam sendo alvo de apuração, enquanto a polícia busca esclarecer todos os aspectos desse intricado caso.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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