Secretaria de Estado da Saúde classificou episódio como inadmissível e abriu sindicância; Comissão Multidisciplinar dará suporte aos transplantados.
Uma investigação foi aberta pela Secretaria de Estado da Saúde do Rio de Janeiro após a descoberta de que pelo menos seis pacientes que passaram por transplante de órgãos no estado foram infectados com o vírus HIV, causador da aids. A notícia foi divulgada pela Band News FM Rio e confirmada por VEJA.
A doação de órgãos é um processo complexo que envolve uma série de etapas, incluindo a transplantação e a cirurgia de transplante. No entanto, a segurança dos pacientes é fundamental, e a possibilidade de infecção por vírus como o HIV é um risco que deve ser minimizado. A sindicância instaurada pela Secretaria de Estado da Saúde visa apurar as causas do incidente e garantir que medidas sejam tomadas para evitar que casos semelhantes ocorram no futuro. A segurança dos pacientes é prioridade.
Transplante: Caso de Infecção em Doadores de Órgãos no Rio de Janeiro
A Secretaria de Estado da Saúde do Rio de Janeiro classificou como ‘inadmissível’ o caso de infecção por HIV em pacientes que receberam órgãos de doadores contaminados. A pasta criou uma Comissão Multidisciplinar para dar suporte aos transplantados e investigar o caso. Os testes para detecção de infecções nos doadores foram realizados por um laboratório privado, o PSC Laboratório, de Nova Iguaçu, contratado em dezembro do ano passado por meio de uma licitação realizada pela Fundação Saúde.
Segundo a secretaria, o serviço foi suspenso assim que houve a confirmação dos casos e a unidade foi interditada. Os testes estão sendo feitos agora pelo Hemorio. A secretária estadual da Saúde do Rio de Janeiro, Claudia Mello, informou que a primeira notificação ocorreu em 13 de setembro e todos os exames foram transferidos para o Hemorio. No último dia 2, ocorreu a segunda confirmação. Os testes iniciais, realizados pelo laboratório antes do transplante, tiveram resultado negativo. Depois, houve a confirmação.
Investigação e Medidas de Segurança
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério da Saúde já foram notificados. Diante da confirmação de infecções pelo vírus, um processo de reavaliação de todas as amostras de sangue de doadores armazenadas a partir de dezembro de 2023 foi iniciado. A pasta informou que a sindicância aberta terá como objetivo ‘identificar e punir os responsáveis’. A Secretaria de Estado da Saúde considera o caso inadmissível e uma comissão multidisciplinar foi criada para acolher os pacientes afetados e garantir a segurança dos transplantados.
De acordo com a secretaria, o serviço de transplantes do estado ‘sempre realizou um trabalho de excelência e, desde 2006, salvou as vidas de mais de 16 mil pessoas’. A pasta também informou que o Governo liberou 56,3 milhões de reais para o Sistema Nacional de Transplantes. Além disso, especialistas em transplantes destacam a importância da doação de órgãos e a necessidade de garantir a segurança dos transplantados.
Transplante: Um Processo Complexo
O transplante é um processo complexo que envolve a doação de órgãos, a cirurgia de transplante e o acompanhamento pós-operatório. A transplantação de órgãos é um procedimento que pode salvar vidas, mas também envolve riscos e complicações. A segurança dos transplantados é fundamental e a investigação do caso de infecção por HIV no Rio de Janeiro é um exemplo disso. A Secretaria de Estado da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária estão trabalhando juntas para garantir a segurança dos transplantados e prevenir futuros casos de infecção.
Fonte: @ Veja Abril