IPCA de Abril de 2024: +0,38%; acima de março (+0,16%). Ano: 1,80% (3,69% nos últimos 12m). Reajustes: água, esgoto, transportes (passagem aérea, combustíveis, metrô, ônibus, urbano, subitem, táxi). Preços: inflation, medicamentos. Taxas: anuais, marcadas por grupos pesquisados.
O IPCA de Maio de 2024 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) registrou uma variação de 0,45%, superando em 0,27 ponto percentual a taxa de abril (0,18%). No acumulado do ano, o IPCA apresenta um aumento de 2,15%, enquanto nos últimos 12 meses, a elevação é de 4,02%, abaixo dos 4,25% verificados no período anterior. Em maio de 2023, a variação tinha sido de 0,73%.
O Índice de preços ao consumidor é um indicador fundamental para medir a inflação no país. O IPCA reflete os preços de uma cesta de produtos e serviços consumidos pelas famílias brasileiras, sendo essencial para o acompanhamento da evolução dos custos de vida da população. Manter o controle do Índice de inflação é crucial para a formulação de políticas econômicas eficazes.
Impacto do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) nos preços
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em abril. Os grupos que registraram os maiores impactos no índice do mês foram Saúde e cuidados pessoais (1,16%) e Alimentação e bebidas (0,70%), com 0,15 p.p. cada. Na sequência, tanto Vestuário (0,55%) como Transportes (0,14%) contribuíram com 0,03 p.p. Os demais grupos ficaram entre o -0,26% de Artigos de residência e o 0,48% de Comunicação.
No grupo Saúde e cuidados pessoais (1,16%), a maior contribuição (0,10 p.p.) veio dos produtos farmacêuticos (2,84%), após a autorização do reajuste de até 4,50% nos preços dos medicamentos, a partir de 31 de março. Destacam-se as altas do antidiabético (4,19%), do anti-infeccioso e antibiótico (3,49%) e do hipotensor e hipocolesterolêmico (3,34%).
Em Alimentação e bebidas (0,70%), a alimentação no domicílio acelerou de 0,59% em março para 0,81% em abril. Foram observadas altas nos preços do mamão (22,76%), da cebola (15,63%), do tomate (14,09%) e do café moído (3,08%). A alimentação fora do domicílio (0,39%) registrou variação próxima à do mês anterior (0,35%). Enquanto o lanche desacelerou de 0,66% para 0,44%, o subitem refeição (0,34%) teve variação superior à observada no mês de março (0,09%).
Impacto do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) nos reajustes tarifários
IPCA de Abril – Grupo Habitação No grupo Habitação (-0,01%), a alta da taxa de água e esgoto (0,09%) foi influenciada pelo reajuste de 1,95% em Goiânia (1,75%), a partir de 1º de abril. Em energia elétrica residencial (-0,46%), reajustes tarifários foram aplicados nas seguintes áreas: em Salvador (1,03%), reajuste de 1,63%, a partir de 22 de abril; em Aracaju (0,56%), reajuste de 1,26%, a partir de 22 de abril; no Rio de Janeiro (0,22%), reajustes de 3,84%, a partir de 15 de março, e de 2,76%, a partir de 19 de março, nas duas concessionárias pesquisadas; em Recife (-0,40%), reajuste de -2,64% a partir de 29 de abril; em Campo Grande (-0,73%), reajuste de -1,17% a partir de 08 de abril; e em Fortaleza (-3,80%), reajuste de -2,92% a partir de 22 de abril.
Impacto do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) nos preços dos transportes
No grupo Transportes (0,14%), houve queda na passagem aérea (-12,09% e -0,08 p.p.). Em relação aos combustíveis (1,74%), somente o gás veicular (-0,51%) teve queda, enquanto o etanol (4,56%), a gasolina (1,50%) e o óleo diesel (0,32%) registraram alta nos preços. Ainda em Transportes, a variação do metrô (1,72%) foi influenciada pelo reajuste de 8,69% no Rio de Janeiro (5,07%), a partir de 12 de abril. Em ônibus urbano (0,01%), houve reajuste de 2,15% em Campo Grande (1,06%), a partir de 15 de março. A alta do subitem táxi (0,21%) decorre do reajuste médio de 17,64%, a partir de 22 de abril, em Recife (4,84%).
Fonte: @ Portal VGV