Biden condiciona apoio a Israel à proteção de civis palestinos em Gaza. EUA exigem ações imediatas. Pressão internacional por moderação no conflito.
Israel tem buscado formas de garantir a continuidade da ajuda humanitária à população da Faixa de Gaza. Nesse sentido, o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu anunciou a abertura de novos pontos para a entrega desses recursos essenciais, reafirmando o compromisso com a assistência aos necessitados.
O suporte humanitário é fundamental para amenizar a situação de crise na região, e a decisão de facilitar o acesso da ajuda humanitária demonstra a preocupação de Israel em contribuir para a melhoria das condições de vida dos habitantes de Gaza. Essa ação reflete a importância de manter o auxílio humanitário em momentos de adversidade e reforça o compromisso com a solidariedade internacional.
Aliados de Biden pressionam por moderação no conflito
O presidente dos Estados Unidos condicionou o apoio a Israel à proteção dos civis palestinos em Gaza. O gabinete de guerra de Israel autorizou medidas imediatas para aumentar a ajuda humanitária à população civil da Faixa de Gaza, visando evitar uma crise humanitária e garantir a continuação dos combates.
Durante a guerra entre Israel e Hamas, a assistência humanitária chega à Gaza a conta-gotas, causando preocupações sobre uma fome iminente, de acordo com a ONU. A pressão internacional sobre Israel aumentou após a morte de sete trabalhadores humanitários da ONG World Central Kitchen em um ataque israelense.
Após uma conversa telefônica entre Biden e Netanyahu, os Estados Unidos exigiram um aumento drástico da ajuda humanitária a Gaza, buscando medidas concretas nas próximas horas e dias. O presidente norte-americano enfrenta pressão interna por seu apoio a Israel, com aliados pedindo moderação no conflito em troca dos bilhões de dólares em ajuda militar ao país.
Desafios em Rafah e aumento da pressão internacional
O conflito entre Israel e Hamas teve início após um ataque do Hamas em solo israelense em 7 de outubro. Com mais de 1.170 pessoas mortas, a maioria civis, a situação se agrava com 250 pessoas capturadas pelo grupo islamita, gerando preocupações internacionais.
Israel respondeu com uma ofensiva aérea e terrestre em Gaza, resultando em mais de 33.037 palestinos mortos. Netanyahu prometeu erradicar o Hamas e lançar uma ofensiva contra Rafah, no extremo sul da Faixa. A presença de 1,5 milhão de palestinos deslocados em Rafah aumenta as preocupações da comunidade internacional.
O Exército de Israel anunciou o aumento do efetivo em meio à tensão com o Irã, que acusa Israel de bombardear o consulado iraniano em Damasco. Enquanto as operações continuam em Gaza, a situação humanitária é crítica, com escassez de alimentos essenciais e uma população sobrevivendo com menos calorias do que uma lata de feijão, de acordo com a ONG Oxfam.
A urgência da ajuda humanitária em Gaza
Fonte: © G1 – Globo Mundo