Analistas do banco ajustam preço-alvo, mantêm recomendação de compra e destacam benefícios fiscais de ativos adquiridos.
O J.P. Morgan reduziu sua projeção de preço para a TIM Brasil de R$ 20,50 para R$ 20, porém manteve sua sugestão de compra para a ação. Em relação ao encerramento de ontem (11), em R$ 16,76, o potencial de valorização (pela apreciação do papel) é de aproximadamente 19%, mesmo com a equipe do banco revisando para baixo o valor justo do ativo, em sua análise. A TIM, Brasil continua sendo uma opção atraente para investidores interessados em ampliar suas carteiras.
No segundo parágrafo, a análise da TIM, Brasil se mantém positiva, mesmo diante das revisões do J.P. Morgan. A empresa segue em destaque no mercado de telecomunicações, com o TIMS3 sendo um dos ativos mais acompanhados pelos investidores. A constante evolução do setor e a estratégia da TIM, Brasil podem ser fatores determinantes para o desempenho futuro da companhia, atraindo cada vez mais atenção dos analistas e do mercado em geral.
TIM, Brasil: Análise de Investimento e Perspectivas Futuras
Perto das 12h25, o papel da TIM, Brasil; avançava 1,01%, atingindo o valor de R$ 16,93. A revisão recente foi desencadeada por ajustes realizados pelo J.P. Morgan nas projeções relacionadas à depreciação, amortização, despesas financeiras líquidas e impostos. Os analistas, liderados por Marcelo Santos, destacaram em seu relatório que os ajustes contemplam diversos aspectos, como R$ 1,7 bilhão em benefícios fiscais de juros sobre capital, R$ 1 bilhão em amortização de ágio fiscal e R$ 2 bilhões em outros ativos, incluindo a I-Systems e a participação da TIM na C6. Além disso, houve a exclusão de R$ 2,9 bilhões em passivos, como taxas suspensas do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel), contingências e outros.
Os analistas ressaltam que a TIM, Brasil;, está em uma posição favorável para aproveitar ao máximo os ativos móveis adquiridos da Oi, considerando seu menor porte relativo em comparação com a parte adquirida. Com uma participação de 27% no mercado de assinantes, a TIM se torna uma empresa mais relevante, em um setor de telecomunicações móveis com apenas três grandes concorrentes atuando.
A utilização do espectro e das torres da Oi, juntamente com a transição do tráfego 4G para 5G de forma mais ágil do que o previsto, tem impulsionado as perspectivas de investimento, conforme apontado pelos analistas. No entanto, há riscos a serem considerados no cenário futuro da empresa. Destacam-se o desafio de capturar sinergias decorrentes da aquisição móvel da Oi, a possibilidade de uma deterioração no ambiente móvel brasileiro, que historicamente teve dificuldades em repassar a inflação aos preços, e a necessidade de aumentar os investimentos na rede, uma vez que os níveis atuais de investimento em relação à receita podem não ser sustentáveis a longo prazo.
Essas análises e projeções refletem a visão dos analistas sobre a TIM, Brasil; e seu posicionamento no mercado de telecomunicações móveis, considerando os ajustes recentes e os potenciais desafios e oportunidades que a empresa enfrentará.
Fonte: @ Valor Invest Globo
Comentários sobre este artigo