Time de futebol poderá apresentar plano de pagamento para recuperação judicial da sociedade anônima.
As dívidas do Corinthians (Sport Club Corinthians Paulista) continuam a ser um grande desafio, com execuções e medidas constritivas ameaçando o seu patrimônio. Recentemente, o juiz de Direito Adler Batista Oliveira Nobre ordenou a suspensão das cobranças enquanto o clube apresenta um plano de pagamento. Esta medida visa evitar que o clube entre em uma situação ainda mais complicada.
O clube está atualmente em uma situação delicada, classificada como recuperação judicial. Para sair desta situação, o Corinthians precisará apresentar um plano de pagamento viável para as suas dívidas. Além disso, o clube também enfrenta execuções e medidas constritivas por parte de credores. A suspensão das cobranças, decretada pelo juiz, é um passo importante para evitar que o clube entre em uma situação de insolvência. Com um plano de pagamento bem estruturado, o Corinthians poderia reduzir o impacto das cobranças e evitar execuções futuras.
Dívidas de clubes esportivos: entenda o processo de recuperação judicial
A medida autorizada pela lei 14.193/21, que instituiu a SAF – Sociedade Anônima do Futebol, prevendo a centralização de execuções em um único juízo para organizar e facilitar o pagamento de dívidas, é fundamental para clubes esportivos que enfrentam dificuldades financeiras. O Corinthians, por exemplo, obteve uma decisão judicial que suspendeu suas dívidas para apresentar um plano de pagamento. A suspensão dessas dívidas é reversível se o clube não cumprir com os prazos e obrigações assumidas.
A suspensão das execuções visa proteger tanto o clube quanto os credores, garantindo a continuidade das atividades e a organização do pagamento das dívidas. Além disso, foi determinada a nomeação de uma empresa para fiscalizar a condução do Regime Centralizado de Execuções, responsável por analisar a documentação contábil, verificar créditos, organizar editais e garantir a transparência do processo.
O Corinthians terá dez dias para apresentar a relação de todas as ações executivas e medidas constritivas em seu desfavor. Além disso, foi fixado o prazo de 60 dias para a apresentação e homologação do plano de pagamento. A suspensão das execuções busca evitar prejuízos irreparáveis ou de difícil reparação para o clube e os credores, garantindo a continuidade das atividades e a organização do pagamento das dívidas.
Fonte: © Migalhas