Juíza Priscila Gomes Palmeiro em monitoramento do Núcleo de Inteligência Judiciária devido a perigo e ordem de resguardar medidas de segurança.
Via @gzhdigital | A juíza Priscila Gomes Palmeiro foi colocada sob proteção máxima após o Núcleo de Inteligência Judiciária (NIJ) descobrir ameaças a sua vida. A decisão de protegê-la foi tomada para garantir sua segurança.
A magistrada Priscila Gomes Palmeiro está passando por um momento delicado, tendo em vista as ameaças a sua vida que foram identificadas pelo Núcleo de Inteligência Judiciária (NIJ). Sua proteção é uma medida necessária para assegurar sua integridade física.
Magistrada Priscila Gomes Palmeiro: Monitoramento e Proteção
A juíza, também conhecida como magistrada Priscila Gomes Palmeiro, é a titular da 1ª Vara de Execuções Criminais (VEC) de Porto Alegre. Procurada pelo Grupo de Investigação da RBS (GDI), Priscila preferiu não se manifestar sobre o assunto, ‘visto que a situação está sendo tratada pelo Tribunal de Justiça’.
O Tribunal de Justiça (TJ) se manifestou por meio de nota, informando que a magistrada encontra-se sob monitoramento e proteção institucional, não sendo possível fornecer detalhes sobre as medidas de segurança adotadas. O TJ destaca o empenho em promover a segurança de seus membros e colaboradores, visando à proteção de sua integridade.
Medidas de Segurança e Monitoramento
A proteção da juíza chama a atenção de outros servidores e advogados. Em um carro blindado seguido por escolta armada, a magistrada limitou seus deslocamentos entre sua casa e o fórum. Outras atividades, que poderiam resultar em exposição desnecessária, foram desaconselhadas. A ordem é se resguardar até que o perigo se reduza.
O Núcleo de Inteligência Judiciária (NIP), criado em 2003, tem como função zelar pela prevenção e proteção à vida e à integridade física de magistrados e servidores do Poder Judiciário em situações de risco decorrentes de seu exercício profissional.
Atuação da Juíza na 1ª Vara de Execuções Criminais
Desde que assumiu a 1ª Vara de Execuções Criminais no final de 2022, a magistrada é responsável por acompanhar o cumprimento de pena de condenados e fiscalizar as condições do sistema prisional, decidindo sobre progressão ou regressão de regime, além de questões estruturais envolvendo o sistema.
Em 2023, decisões proferidas pela juíza geraram polêmicas, especialmente relacionadas a líderes de facções e interdições parciais em presídios. Também solicitou a abertura de expedientes na corregedoria da Susepe por casos de tortura na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc) e Penitenciária Estadual de Charqueadas 2 (PEC II).
Garantindo a Segurança do Sistema Prisional
Atualmente, a Comarca de Porto Alegre conta com duas varas de execuções criminais e uma de execução de penas e medidas alternativas. A 1ª VEC é responsável pela supervisão de diversos presídios, como o Presídio Central, o feminino Madre Pelletier, o Complexo Penitenciário de Canoas, entre outros na Região Metropolitana.
A AJURISA (Associação dos Juízes do RS) expressou grande preocupação com a situação da juíza que recebeu escolta policial devido a ameaças, ressaltando a importância de garantir a segurança física dos juízes para assegurar a prestação jurisdicional baseada nos valores de justiça essenciais para a democracia.
Fonte: © Direto News
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