Caso de atendimento médico de emergência em Canoas, Rio Grande do Sul, envolveu paciente envenenado presumivelmente por consumo de sorvete, ocorreu em uma área de serviço móvel.
O médico que trabalha no Samu de Canoas, no Rio Grande do Sul, foi suspeito de matar a esposa, Patrícia Rosa dos Santos, que morreu após consumir um sorvete envenenado. A polícia investiga o caso.
Segundo informações da polícia, o médico, de 48 anos, é o principal suspeito da morte da esposa. O caso aconteceu no último dia 22 e a vítima, Patrícia Rosa dos Santos, foi encontrada sem vida em um local específico. O médico que trabalha no Samu é um homem de 48 anos e, segundo a polícia, ele é suposto ter administrado um sorvete envenenado à esposa, que o acusado de matar. A investigação continua.
Investigação aponta que médico do Samu cometeu feminicídio com conhecimentos técnicos
Baptista, um médico suspeito, usou seus conhecimentos em medicina para cometer o feminicídio de Patrícia. A defesa do médico acusado afirma que ele é inocente de todas as acusações, mas as investigações da Polícia Civil apontam que ele usou suas habilidades técnicas como médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para cometer o crime. O médico suposto tem uma inscrição no conselho regional de medicina datada de junho de 2007 e tem especialização em medicina de emergência, segundo o site do Conselho Federal de Medicina.
O médico do Samu, suspeito de ter cometer o feminicídio, tem uma atividade discreta nas redes sociais. Sua última postagem, antes do crime, focava em orientações na área da medicina, como a importância de vacinação e doação de sangue, e também em proteção aos animais. No entanto, os parentes da vítima afirmam que o médico tentou realizar um aborto na mulher e ministrava medicações, o que levou a família a solicitar uma autópsia para investigar a morte.
A autópsia revelou que a causa da morte de Patrícia foi o envenenamento. O diretor da Divisão de Investigações de Homicídios afirmou que o médico do Samu, acusado, adormeceu a mulher com uma medicação chamada Zolpidem, inserida no sorvete, e depois administrou outras duas substâncias letais. As provas encontradas no local do crime indicam que a mulher havia sido movida de lugar e que o médico tentou esconder a verdade sobre a morte.
A defesa do médico acusado afirma que ele é ‘absolutamente inocente’ de todas as acusações e que o que ocorreu com Patrícia foi uma ‘tragédia, mas não um crime’. No entanto, as investigações da Polícia Civil apontam que o médico do Samu usou seus conhecimentos técnicos para cometer o feminicídio, o que contradiz a defesa do médico acusado.
Fonte: © Notícias ao Minuto