Desinfete água doméstica para consumo seguro: locales comprometidos, fórmula de desinfecção de 2,5% de hipoclorito de sódio, proteja-se: botas plásticas, roupas resistentes, luvas, pedir ajuda, riscos tardios: leptospirose, tétano, infecções, sintomas de doenças infecciosas, autoridades sanitárias e defesa civil recomendam: botas, luvas, pedir ajuda, situações de risco: de fontes, galões e garrafas lacrados, procedimento de desinfecção caseira. Atendimento médico: proteja-se, vermelho pano, lanterna, serviços intensos de saúde. Antigas vacinações: caderneta desatualizada, vacine-se. Situações de risco: por barco, resgate.
A Associação Brasileira de Medicina de Emergência (Abramede) divulgou diversas recomendações visando a prevenção de enfermidades e garantindo maior proteção às pessoas afetadas pelas inundações no Rio Grande do Sul. O objetivo é contribuir para evitar o surgimento de doenças na comunidade durante o estado de calamidade pública, com embasamento nas orientações de profissionais que atuam em serviços de emergência e pronto-atendimento.
É fundamental seguir as recomendações da Abramede para proteger a saúde da população e minimizar os riscos de contaminação em situações de desastres naturais. Além disso, é importante estar atento aos avisos das autoridades locais e seguir os conselhos de especialistas para garantir a segurança e o bem-estar de todos os envolvidos.
Recomendações para Situações de Emergência
A entidade ressalta que catástrofes de grandes dimensões têm impactos significativos na saúde da população e na infraestrutura dos serviços de saúde. Após inundações, por exemplo, é provável que ocorram casos de doenças como leptospirose, hepatite A e tétano acidental, além de problemas respiratórios e transtornos transmitidos por vetores. Também há o risco de acidentes causados por animais, afogamentos, traumatismos e choques elétricos, comuns em cenários como o observado nos últimos dias no Rio Grande do Sul.
Uma das principais orientações está relacionada a medidas preventivas de desinfecção da água para consumo humano. Segundo a associação, nos locais onde o fornecimento de água estiver comprometido, é essencial que as pessoas utilizem água de fontes seguras, como garrafas e galões lacrados. Na falta de água mineral, é fundamental realizar o procedimento de desinfecção caseira da água. Para isso, é recomendado aplicar a seguinte fórmula: a cada litro de água, adicionar duas gotas de solução de hipoclorito de sódio a 2,5%, deixando a mistura descansar por 30 minutos.
Outras orientações de especialistas em medicina de emergência incluem:
– Em caso de chuvas intensas, saia de locais de risco o mais rápido possível. Além do perigo imediato nas inundações, existem riscos tardios, relacionados à leptospirose, tétano e outras infecções.
– Indivíduos afetados por enchentes estão mais propensos a contrair doenças. Esteja atento a sintomas de doenças infecciosas, como diarreia, febre, fadiga e dores no corpo. Se notar qualquer alteração, busque ajuda médica.
– Ao enfrentar uma inundação, se possível, proteja-se com botas plásticas, roupas resistentes e luvas. Se necessário, solicite auxílio aos órgãos públicos e evite situações de risco.
– Se for resgatado por barco, sinalize sua localização pendurando um pano vermelho ou uma lanterna para facilitar a identificação pela equipe de resgate.
– Os atendimentos de emergência serão mais intensos nesse período. Portanto, busque os serviços com responsabilidade.
– Caso sua carteira de vacinação esteja desatualizada, vacine-se o quanto antes, tanto crianças quanto adultos.
– Esteja sempre atento às recomendações das autoridades sanitárias e da defesa civil, evitando o pânico ou ações individuais.
Fonte: @ Agencia Brasil
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