Jovem LGBT foi encontrado baleado na Vila Natália, São Paulo. A mensagem de bom dia dela não chegou à mãe da comunidade.
BRUNO LUCCA E PHILLIPPE WATANABESÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Ana Paula da Silva, irmã de Rafael da Silva Santos, 30, que foi vítima de assassinato em São Paulo, recentemente, compartilha lembranças dos momentos felizes que passaram juntos e ressalta a importância de buscar justiça.
Em meio a tantos casos de assassinato, é fundamental que a sociedade se una para combater a violência e garantir a segurança de todos. O homicídio de jovens como Rafael não pode ser ignorado, e é necessário que medidas sejam tomadas para prevenir futuras tragédias.
Assassinato: Mãe chora a perda de jovem assassinado brutalmente
O assassinato chocante de um jovem na rua Rolando, na Vila Natália, deixou a comunidade abalada. O crime ocorreu no final da noite de quarta-feira (12) e trouxe à tona uma série de questionamentos sobre a segurança na região do Sacomã, zona sul de São Paulo.
A mãe do jovem, Adriana, desabafa sobre a dor insuportável de perder seu filho de forma tão violenta. Ela relembra que, naquele dia, não recebeu a mensagem de bom dia dele, o que a deixou ainda mais angustiada. ‘Tá difícil, a ficha não caiu. Por que meu filho, meu Deus? Por quê?’, questiona ela, com lágrimas nos olhos.
Adriana, assim como alguns amigos da vítima, suspeita que o homicídio foi motivado por homofobia. Determinada a buscar justiça, ela cobra agilidade nas investigações e declara que a luta pela comunidade LGBT agora é sua também. A comoção na comunidade é evidente, com muitos se unindo para exigir respostas e segurança para todos.
De acordo com informações da Polícia Militar, o crime ocorreu durante uma tentativa de roubo, onde dois homens em uma moto abordaram o jovem, identificado como Leonardo. Ele teria reagido, resultando em disparos de tiros por parte dos criminosos. Após o ataque, os suspeitos fugiram rapidamente do local.
Leonardo foi socorrido por uma equipe do Corpo de Bombeiros e levado ao Hospital Ipiranga, mas não resistiu aos ferimentos. O boletim de ocorrência revela que o jovem havia marcado um encontro por um aplicativo, tomando precauções ao compartilhar sua localização e horário de retorno com um amigo.
Uma amiga próxima, Evelyn Miranda, relembra os momentos antes do trágico desfecho. Ela conta que Leonardo saiu de casa, no Cambuci, por volta das 23h do dia 12 de junho, e brincou com um amigo sobre acionar a polícia caso não voltasse até as 2h. A preocupação dos amigos aumentou quando perceberam que o perfil do homem com quem o encontro estava marcado havia sido apagado.
As autoridades afirmam que a morte de Nunes será investigada minuciosamente pela Divisão de Homicídios do DHPP. A secretaria responsável garante que diligências estão em andamento para identificar e localizar os suspeitos, mantendo a confidencialidade necessária para o bom andamento das investigações. A comunidade clama por justiça e segurança, enquanto se despede de um jovem cuja vida foi brutalmente interrompida.
Fonte: © Notícias ao Minuto