Tecnologia tem sido utilizada para rodar 14 mil experimentos quânticos sem erros, alcançando o próximo nível de supercomputação híbrido.
Recentemente, a computação quântica tem chamado a atenção das grandes empresas de tecnologia, como IBM e Google, que investem em pesquisas e desenvolvimento nesse campo. Além delas, uma nova companhia entrou na corrida pelo avanço da tecnologia. Em um anúncio surpreendente, a Amazon revelou ter feito avanços significativos em pesquisa de computação quântica.
Com a crescente importância da computação quântica no cenário tecnológico, é empolgante ver cada vez mais empresas dedicando recursos e esforços para impulsionar a inovação nesse campo. O potencial revolucionário da computação quântica está revigorando o interesse e investimento de companhias em todo o mundo. Novas descobertas e avanços nessa área prometem transformar a maneira como processamos informações e realizamos tarefas computacionais no futuro. O impacto da computação quântica só tende a crescer, proporcionando um cenário promissor para o desenvolvimento tecnológico.
Avanços na Computação Quântica: Reduzindo Erros e Melhorando a Resiliência
A tecnologia de computação quântica está avançando rapidamente, com empresas como a Microsoft e a Google fazendo progressos significativos na criação de sistemas mais resilientes e eficientes. Recentemente, a Microsoft anunciou um feito impressionante em colaboração com a startup Quantinuum’s, ao rodar 14 mil experimentos quânticos sem erros utilizando sua tecnologia de virtualização de qubit.
Os qubits, a menor unidade de processamento na computação quântica, representam um desafio devido à sua alta instabilidade, que pode resultar em erros e inviabilizar soluções. Atualmente, os processadores quânticos apresentam taxas de erro entre 1 em 100 e 1 em 10 mil, o que torna essencial desenvolver estratégias para reduzir essas falhas.
Uma abordagem promissora para lidar com esse problema é a criação de qubits lógicos, que agrupam múltiplos qubits físicos em uma unidade de processamento, permitindo a correção de erros. Nesse contexto, a Microsoft tem se destacado ao combinar qubits físicos e virtuais para aumentar a resiliência e confiabilidade de seus sistemas.
Essa abordagem híbrida levou a melhorias significativas, com a empresa relatando uma melhora de 800 vezes nas taxas de erros em comparação com o uso de qubits físicos isoladamente. Esse avanço coloca a Microsoft em um novo patamar de computação quântica, passando do ‘nível 1’ fundamental para o ‘nível 2’ de computação quântica resiliente.
Além disso, a empresa enfatiza a importância de demonstrar resiliência a erros e confiabilidade para a aplicação prática, especialmente em setores como o farmacêutico. A meta da Microsoft é desenvolver um sistema de supercomputação híbrido que possa impulsionar a pesquisa e inovação em diversas áreas.
Em paralelo, a IBM também tem avançado na corrida da computação quântica, recentemente anunciando um chip com 1.121 qubits funcionais, um marco na área. Esses progressos indicam o potencial transformador da computação quântica no futuro, com a perspectiva de desenvolver supercomputadores híbridos de alto desempenho para impulsionar a ciência e os negócios.
Fonte: @ Mercado e Consumo
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