Mais de 10 mil pessoas salvadas, mas muitas ainda em telhados. Falhas na informação enganaram população e causaram pânico. Falso: equipes de resgate, governos federal e estadual, 74 desaparecidos, 55 mortos confirmados, imóveis destruídos, estradas cortadas, redes de energia elétrica, mais de 69 mil desalojados, notícias falsas, Defesa Civil, hospital UTI, PM, buscas suspensas.
O quarto dia do desastre natural mais extremo do Rio Grande do Sul foi caracterizado por inúmeros salvamentos de indivíduos isolados no topo de casas e por notícias equivocadas que acabaram atrapalhando as operações de resgate. Ao longo de todo o sábado (4/5), equipes de resgate do governo federal e estadual se dedicaram às cidades da região metropolitana de Porto Alegre que lidavam com enchentes.
Enquanto a preocupação com o maior desastre persistia, a atenção se voltou para a prevenção de novas enchentes e para a segurança das famílias ainda em áreas de risco. Mesmo diante dos obstáculos enfrentados pela população após o desastre natural, a solidariedade e a união entre os moradores são aspectos destacados nesse momento desafiador.
‘Desastre Natural’ Causa Dezenas de Mortes e Inundações em Diversas Regiões do Rio Grande do Sul
Em meio ao caos provocado por um dos maiores desastres naturais já registrados no estado, cidades como Canoas, Eldorado e Alvorada tornaram-se os principais focos de atenção das equipes de resgate. Mais de 10 mil pessoas foram resgatadas, porém a situação ainda é crítica, com pessoas ilhadas em telhados aguardando desesperadamente por ajuda.
O número de vítimas do desastre natural continua a aumentar, com mais de 69 mil desalojados, 74 desaparecidos e 55 mortos confirmados, conforme dados da Defesa Civil. A destruição causada atingiu imóveis, estradas e redes de energia elétrica, deixando a população local em estado de choque e desamparo.
Em Canoas, a situação atingiu níveis alarmantes, com aproximadamente 600 pessoas sendo resgatadas em uma igreja, incluindo idosos em situação de vulnerabilidade. O prefeito Jairo Jorge relatou a situação dramática enfrentada na cidade, descrevendo-a como um cenário de guerra, onde as pessoas estão sem rumo e sem recursos para sobreviver.
O desespero se misturou com a propagação de informações falsas, como o rumor infundado de que 9 pessoas teriam falecido na UTI do hospital de Canoas devido à enchente. A disseminação de fake news também levou a momentos de pânico, como a suspensão temporária das buscas pela PM devido a um boato sobre riscos de choque na água, que se mostrou infundado.
Além disso, surgiram boatos sobre o rompimento de diques, o que apenas agravou a situação já caótica. As notícias falsas têm dificultado o trabalho das equipes de resgate e gerado confusão entre a população afetada, evidenciando a importância da disseminação de informações corretas e da atuação coordenada dos governos federal e estadual nesse momento crítico.
Diante de um dos maiores desastres naturais já enfrentados pelo Rio Grande do Sul, a solidariedade e a eficiência das equipes de resgate se tornam fundamentais para minimizar as perdas e oferecer ajuda às vítimas. A união de esforços de todos os envolvidos é essencial para enfrentar os desafios impostos por essa terrível tragédia.
Fonte: @ Metropoles
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