Guerra no País contra a Ucrânia dura mais de dois anos. Estados Unidos, guerra econômica. Despesas de defesa, complexo militar-industrial. PIB afetado, autoridades, militares e policiais envolvidos. (143 caracteres)
O presidente russo, Vladimir Putin, nomeou de forma inesperada um economista civil como seu novo ministro-da-defesa, no domingo (12), com o objetivo de fortalecer a Rússia diante dos desafios econômicos e militares, buscando otimizar os gastos com defesa e promover a inovação para obter vantagem na Ucrânia. A decisão de Putin de designar um ministro-da-defesa com formação em economia surpreendeu a todos, demonstrando sua estratégia ousada para enfrentar as pressões externas e internas.
O novo ministro-da-defesa terá a missão de liderar as ações para modernizar as Forças Armadas e garantir a segurança nacional, em meio a um cenário de incertezas e desafios geopolíticos. Com a nomeação do ministro-militar, Putin busca reforçar a capacidade de defesa do país e promover uma abordagem inovadora para enfrentar os conflitos regionais, demonstrando sua determinação em proteger os interesses russos e manter a estabilidade na região.
Putin Propõe Substituto para o Ministro-da-Defesa em Meio à Guerra Econômica
Depois de mais de dois anos de conflito, que resultou em pesadas perdas para ambos os lados, Vladimir Putin sugeriu Andrei Belousov, um ex-vice-primeiro-ministro de 65 anos com expertise em economia, como o novo ministro-da-defesa. Essa mudança envolve a substituição de seu aliado de longa data, Sergei Shoigu, 68, que ocupava o cargo desde 2012.
Putin expressou o desejo de que Shoigu assuma o cargo de secretário do influente Conselho de Segurança da Rússia, substituindo o atual Nikolai Patrushev, e também assuma responsabilidades relacionadas ao complexo militar-industrial. Segundo o Kremlin, Patrushev será realocado para uma nova função.
Essas alterações, que provavelmente serão aprovadas pelos legisladores, representam as mais significativas feitas por Putin no comando militar desde o envio de milhares de soldados para a Ucrânia em fevereiro de 2022, durante o que foi chamado de operação militar especial.
Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, justificou a mudança, destacando que a Rússia está se aproximando de uma situação semelhante à da antiga União Soviética na década de 1980, quando as autoridades militares e policiais respondiam por 7,4% do produto interno bruto (PIB). Peskov enfatizou a importância de alinhar essas despesas e integrá-las de forma mais eficaz na economia global do país, motivo pelo qual Putin optou por um economista civil para liderar o Ministério da Defesa.
‘Aqueles que abraçarem a inovação serão os vitoriosos no campo de batalha’, afirmou Peskov, destacando a necessidade de adaptação às mudanças. Belousov, conhecido por sua proximidade com Putin e por sua atuação como ministro da Economia, compartilha da visão do líder russo de fortalecer o Estado e promover inovações.
Essa surpreendente mudança indica a disposição de Putin em intensificar os esforços na Ucrânia e utilizar a economia russa de forma mais estratégica no conflito, diante das tentativas fracassadas do Ocidente em minar a economia russa com sanções.
Fonte: @ Agencia Brasil