Mulher LGBTQIA+ e vereadora suplente é assassinada de forma violenta em Mato Grosso, crime que reforça o que é a fechada periferia, sem igualdade ou respeito, com Parada do Orgulho em protesto, contra crimes de homofobia.
A notícia sobre a morte da cantora Santrosa de 27 anos, que concorria nas eleições de 2024 a vereadora da cidade de Sinop (MT), causou grande impacto na sociedade. A Polícia Civil encontrou o corpo em uma região de mata, com as mãos e os pés amarrados e a cabeça decapitada, indicando um crime hediondo que choca a consciência de todos.
É um caso que faz a sociedade questionar sobre a insegurança e a impunidade, que podem levar a esses atos hediondos. A morte da cantora é uma tragédia que pode ter sido o resultado de um assassinato ou homicídio. A falta de segurança na região e a impunidade dos criminosos podem ser fatores que contribuíram para esse crime. Outro fator a ser considerado é a desumanização que pode estar por trás da decapitação, assassinato ou homicídio. A Polícia Civil precisará investigar mais para determinar o que de fato aconteceu.
Desafios da Sociedade em Confronto com a Morte
Com a morte de Santrosa, a cidade de Sinop é sacudida por um golpe de assassinato, deixando o ambiente de tensão e arrependimento. A vereadora defendia a igualdade e o respeito a todas as pessoas, independentemente de cor, raça ou orientação sexual, mas sua vida foi interrompida abruptamente por um crime de homicídio. Em suas redes sociais, ela expressava seu compromisso com as comunidades periféricas, abordando questões de exclusão social e abuso de poder, que muitas vezes terminam em morte.
A investigação, conduzida pela divisão de homicídios de Sinop, visou esclarecer os fatos e responsabilizar os culpados por sua morte. Entretanto, como frequentemente ocorre em casos de morte, a justiça demora a chegar, deixando um rastro de dor e desesperança. A morte de Santrosa é apenas mais um capítulo na cronologia das mortes violentas de pessoas LGBTQIA+ no Brasil.
Segundo o Observatório de Mortes e Violências LGBTQIA+, em 2023, foram registradas 230 mortes violentas de pessoas da comunidade, o que equivale a uma morte a cada 38 horas. Desses, 61% foram travestis ou mulheres transexuais, que sofrem ainda mais com a morte, já que muitas vezes seus corpos são encontrados em locais isolados, sem identificação, e sem a justiça alcançando os responsáveis. A morte de Santrosa é um exemplo disso, onde o crime de homicídio, em vez de ser combatido, ainda é uma realidade presente nas comunidades.
O Mato Grosso, onde ocorreu a morte, é um dos estados que mais registram casos de morte de pessoas LGBTQIA+. Dentre os 230 casos, 30% são de pessoas de 20 a 29 anos, como Santrosa, que ainda lutava por um futuro igualitário. Sua morte é um exemplo de como o assassinato ainda é uma realidade presente nas comunidades, e como a morte de pessoas LGBTQIA+ continua a ser uma verdadeira epidemia.
A morte de Santrosa também levantou questões sobre segurança e respeito a todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual. A Associação da Parada do Orgulho LGBTQIA+ do Mato Grosso publicou nota de pesar e destacou a necessidade de ações mais eficazes para combater a morte de pessoas LGBTQIA+, e como a morte de Santrosa é uma consequência direta do crime de homicídio.
Fonte: © Notícias ao Minuto