Mulher negou prática de crimes contra médico: 5 anos de perseguições, 42 boletins de ocorrências, ameaças, extorsão, 1.300 mensagens, 500 ligações celulares, invasão de consultório, furto de celular e medidas cautelares. Nova ordem de prisão.
Uma jovem foi detida por perseguição após perseguir por cinco anos um médico e sua família, em Ituiutaba, município do Triângulo Mineiro, em Minas Gerais. A mulher de 23 anos estava desaparecida desde março do ano anterior e foi capturada em 8 de fevereiro, em uma faculdade de Uberlândia, onde estudava nutrição. Além disso, ela enfrenta acusações de furto, ameaça e extorsão.
As autoridades destacaram a gravidade do stalking e reforçaram que nenhum tipo de comportamento obsessivo e invasivo é tolerado. A justiça está acompanhando de perto o caso para garantir que a segurança da vítima e de sua família seja preservada. A jovem detida enfrentará as consequências de suas ações, conforme a lei vigente.
Stalking: Perseguição Obsessiva e Ameaças
O caso divulgado recentemente expõe uma situação perturbadora de stalking que durou por cinco longos anos. A suspeita, identificada como Kawara Welch, era paciente do médico e, a partir de 2019, começou a perseguir o profissional de forma obsessiva. Mesmo após ser excluída da lista de pacientes, as perseguições não cessaram.
Durante esse período, Kawara enviou mais de 1.300 mensagens e fez mais de 500 ligações por celular, além de invadir o consultório do médico em uma tentativa de extorsão. O médico e sua esposa registraram 42 boletins de ocorrência por ameaças, perturbação do sossego, lesão corporal e extorsão.
A jovem chegou ao extremo de agredir a esposa do médico dentro da clínica, além de furtar o celular da mulher. Medidas cautelares foram impostas, mas Kawara não as cumpriu, resultando em um novo mandado de prisão contra ela, que foi cumprido pela Delegacia de Homicídios de Uberlândia.
O stalking é uma prática doentia que pode levar a consequências graves, como no caso do médico e sua família. É importante destacar que o stalking se tornou crime no Brasil em março de 2021, com pena de seis meses a dois anos de reclusão e multa.
A defesa de Kawara alega que ela buscava manter um relacionamento com o médico, mas as evidências apontam para um comportamento obsessivo e perigoso. Por outro lado, o advogado do médico enfatiza que nunca houve qualquer relacionamento entre as partes e que as alegações da defesa de Kawara são infundadas.
Este caso serve como alerta para a gravidade do stalking e a importância de denunciar e buscar ajuda diante de situações semelhantes. A justiça foi feita no caso do médico, mas a batalha contra o stalking ainda continua, exigindo vigilância e ação por parte de todos.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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