Após surto, fotógrafa enfrenta sintomas de psicose, enxaquecas intensas, irritabilidade e riscos de dependência do lorazepam.
Recentemente, uma escritora brasileira relatou sintomas de confusão mental e insônia depois de consumir lorazepam sem a devida orientação médica. Marina Lima iniciou o uso do medicamento devido a crises de ansiedade recorrentes, porém não foi alertada sobre os possíveis efeitos colaterais. A falta de informação a levou a enfrentar consequências adversas, como dificuldade de concentração e aumento da sensibilidade à luz, tudo atribuído ao uso indevido de lorazepam.
Os efeitos adversos de um tranquilizante como o lorazepam podem impactar significativamente a qualidade de vida do indivíduo, afetando sua rotina diária e bem-estar emocional. É fundamental ressaltar a importância de buscar orientação médica adequada antes de iniciar qualquer tratamento, a fim de evitar reações indesejadas. Cuidados e informação são essenciais para garantir o uso seguro de medicamentos como o lorazepam, preservando a saúde e o equilíbrio do paciente.
Impacto do Lorazepam no Tratamento de Sintomas de Psicose
Durante o turbilhão emocional de 2020, Emma se viu mergulhada em sintomas de psicose, intensa irritabilidade e fortes enxaquecas. Os médicos, sem aprofundar a investigação, prescreveram lorazepam como tranquilizante para aliviar sua ansiedade. A orientação era clara: tomar o medicamento até que a pandemia dissipasse e a normalidade retornasse a sua vida já tumultuada.
Apesar dos fabricantes sugerirem um tempo limitado de tratamento com lorazepam, Emma estendeu seu uso por seis meses, levando a consequências perturbadoras. Logo nos primeiros dias, os pesadelos aumentaram, tornando suas noites um verdadeiro terror, que logo se infiltrou em seus dias. A falta de sono e os momentos de pavor se tornaram constantes, fazendo-a questionar a eficácia do tratamento.
Diante da persistência dos sintomas, o médico ordenou a continuidade do lorazepam, adicionando o citalopram à rotina de Emma. No entanto, a mistura das substâncias desencadeou um surto psicótico avassalador. O desespero, as tremedeiras e os pensamentos suicidas se tornaram companheiros diários, transformando sua realidade em um pesadelo incontrolável.
Diante da agonia, Emma decidiu interromper o citalopram e iniciar um desmame caseiro do lorazepam. No entanto, as reações nervosas se intensificaram, mergulhando-a em um estado de despersonalização assustador. A internação se tornou inevitável, mas a resistência em aceitar novos medicamentos complicou o processo de recuperação.
Somente com a reintrodução controlada do lorazepam, um ano após os primeiros sintomas, Emma finalmente encontrou alívio. O acompanhamento psiquiátrico foi fundamental para conduzir o desmame da substância, substituindo-a por antidepressivos no processo. Os episódios de zumbido persistem, embora tenham sido diagnosticados como resultado de um problema na tuba auditiva decorrente de uma infecção por Covid.
Nessa jornada tumultuada, Emma enfrentou a dependência de lorazepam, os riscos de síndromes psicóticas e os desafios do desmame. O apoio profissional e a determinação pessoal foram essenciais para sua recuperação, renovando suas esperanças de um futuro mais tranquilo e equilibrado.
Fonte: @ Metropoles