Intensificam-se esforços internacionais para educar adolescentes e mulheres subordinadas, privadas de acesso à faculdade de medicina pelo Talibã.
Khawar estava ansiosa para ingressar na universidade de medicina no Afeganistão quando os talibãs capturaram Cabul, a capital, impondo regras rígidas que restringiam a educação de mulheres afegãs. Ela tinha um monte de livros didáticos esperando para serem lidos, pois sonhava em se tornar uma cardiologista de sucesso.
Essa situação afetou não apenas as mulheres afegãs, mas todos os habitantes do Afeganistão que acreditavam no poder da educação para transformar vidas. Mesmo com a pressão crescente dos talibãs, Khawar permaneceu firme em sua determinação de continuar seus estudos e se juntar ao grupo restrito de estudantes do Afeganistão que almejam um futuro melhor. faculdade de medicina
A luta das mulheres afegãs por educação
Mas três anos depois, suas jornadas começam às 4 da manhã para realizar suas preces e uma extensa lista de tarefas domésticas.
Seus dias comuns são tão distintos do que costumavam ser.
Khawar, uma jovem de 22 anos, aspira por mudanças no futuro.
Durante o intervalo de almoço, ela desvia o assunto.
Estuda às escondidas por algumas horas, buscando um diploma em ciências da saúde na Faculdade de Medicina Online do Povo.
Uma instituição sem fins lucrativos sediada nos Estados Unidos que proporciona educação gratuita para refugiados de diversas partes do mundo, incluindo mulheres afegãs.
Persistência em meio à adversidade
As barreiras impostas pelo Talibã às estudantes afegãs não impedem Khawar de buscar conhecimento.
Esforços internacionais se intensificam para instruir adolescentes e habitantes do Afeganistão confinadas em suas residências por um regime opressor.
Algumas aulas são ministradas em locais clandestinos no Afeganistão; outras são transmitidas online, via telefone, televisão e rádio.
Variadas fontes educacionais, todas com o objetivo de alcançar um vasto número de mulheres e estudantes afegãs.
Resiliência e determinação
Para educadores engajados, compartilhar o saber é uma urgência crucial.
Uma população privada de educação se torna vulnerável à manipulação.
A importância de construir uma rede de mulheres e jovens com habilidades e convicções é vital para o futuro do país.
Uma nova perspectiva
Erfanullah Abidi, em meio à fuga do Afeganistão em agosto de 2021, testemunhou as dificuldades enfrentadas pelas mulheres afegãs na busca por aprendizado.
Após enfrentar desafios, em fevereiro de 2023, Abidi e um grupo de educadores iniciaram um programa educacional secreto em diversos pontos do Afeganistão.
A segurança é a prioridade máxima, cancelando aulas se houver qualquer indício de ameaça.
Fonte: © CNN Brasil