Hamas não está nas conversas em andamento nesta quinta-feira, segundo a Reuters, na região de volta de inteligência.
Uma nova etapa de negociações sobre trégua em Gaza estava em curso na capital do Catar, Doha, nesta quinta-feira (15), com o chefe de inteligência de Israel se unindo a seus pares norte-americanos e egípcios e ao primeiro-ministro do Catar para a negociação a portas fechadas, informou uma fonte à Reuters.
Os representantes envolvidos nas tratativas buscavam chegar a um consenso sobre as medidas a serem tomadas para garantir a paz na região. As conversações foram marcadas por intensas discussões e análises de propostas, visando alcançar acordos que beneficiassem ambas as partes envolvidas.
Tratativas em andamento para negociações de cessar-fogo em Gaza
As tratativas, um esforço para pôr fim a 10 meses de combates no enclave palestino e levar 115 reféns israelenses e estrangeiros de volta para casa, foram organizadas quando o Irã parecia prestes a retaliar Israel após o assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã, em 31 de julho. Com navios de guerra, submarinos e aviões de guerra dos EUA enviados à região para defender Israel e deter possíveis agressores, Washington espera que um acordo de cessar-fogo em Gaza possa diminuir o risco de uma guerra regional mais ampla e total. Autoridades do Hamas, que acusaram Israel de protelar, não participaram das tratativas de quinta-feira.
No entanto, os mediadores planejam consultar a equipe de negociação do Hamas, sediada em Doha, após a reunião, disse à Reuters uma autoridade. A delegação israelense inclui o chefe de espionagem David Barnea, o chefe do serviço de segurança doméstica Ronen Bar e o chefe militar de reféns Nitzan Alon, disseram autoridades de defesa na quarta-feira. O diretor da CIA, Bill Burns, e o enviado dos EUA para o Oriente Médio, Brett McGurk, representavam Washington nas negociações, convocadas pelo primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, com o chefe de inteligência do Egito, Abbas Kamel, também em Doha.
Israel e Hamas culparam um ao outro pelo fracasso em chegar a um acordo, mas no período que antecedeu a reunião de quinta-feira, nenhum dos lados pareceu descartar a possibilidade de um acordo. Uma fonte da equipe de negociação israelense disse ontem que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu permitiu uma margem de manobra significativa em algumas das disputas substanciais.
Fonte: @ Agencia Brasil