Nova geração de chips vai competir com semicondutores de IA da Intel e Nvidia, Amazon e Microsoft também entram na disputa.
A nova geração de chips de inteligência artificial desenvolvida pela Meta e pela Alphabet tem despertado grande interesse no mercado de tecnologia. Esses chips de inteligência artificial exclusivos para empresas prometem revolucionar a forma como a IA é utilizada em diversos setores.
Os avanços na tecnologia de semicondutores têm permitido a criação de chips de IA cada vez mais potentes e eficientes. A competição entre as gigantes do setor para desenvolver os melhores processadores de inteligência artificial tem impulsionado a inovação e aprimorado a capacidade de processamento em diversas aplicações.
A Nova Geração de Chip de Inteligência Artificial na Meta MTIA
Segundo informações da agência Reuters, a Meta está avançando em seus planos de implementar uma nova iteração de seu chip de data center para lidar com a crescente demanda por potência de computação necessária para executar produtos de inteligência artificial em plataformas como Facebook, Instagram e WhatsApp. Este novo chip, denominado MTIA, promete ser um salto em relação ao seu processador de primeira geração, sendo capaz de entregar até três vezes mais desempenho, conforme divulgado pela empresa.
A iniciativa da Meta visa reduzir a dependência de empresas como Intel e Nvidia, renomados fabricantes de semicondutores. Essa estratégia coincide com a postura do Google, que também está investindo em seu próprio equipamento de inteligência artificial, chamado Axion, para aprimorar uma ampla gama de aplicativos, bancos de dados, caches de memória e treinamento de IA.
TSMC e a Produção do Chip de IA da Meta MTIA
A taiwanesa TSMC será a responsável por fabricar a nova geração do chip de inteligência artificial da Meta, o MTIA. Esse chip é especialmente projetado para data centers e é descrito como capaz de fornecer recomendações de alta qualidade aos usuários. A Meta está expandindo seu investimento em seu desenvolvimento de silício personalizado, visando reduzir a dependência dos chips de IA da Nvidia e os custos de energia associados.
A empresa está focada não apenas na fabricação de chips e hardware, mas também em desenvolver o software necessário para maximizar a eficiência de sua infraestrutura. Programas em andamento visam ampliar as capacidades do MTIA, oferecendo suporte a cargas de trabalho cada vez mais complexas e diversificadas.
Google Axion e sua Contribuição para o Processamento de Dados
Por outro lado, o Google está apostando no processador Axion, produzido pela britânica Arm, para atender às necessidades de processamento de dados em data centers. Esse processador é projetado para lidar com uma variedade de atividades, desde anúncios no YouTube até análises de big data, destacando-se pelo desempenho e eficiência energética líderes do setor.
Os clientes do Google Cloud em breve terão acesso ao Axion, podendo utilizá-lo em diversos serviços, como Google Compute Engine, Google Kubernetes Engine, Dataproc, Dataflow e Cloud Batch. Essas iniciativas representam alternativas significativas aos processadores da Nvidia, oferecendo desempenho superior aos tradicionais chips x86 e chips Arm.
Com esses avanços, tanto a Meta quanto o Google buscam reduzir sua dependência de fabricantes de semicondutores e expandir suas capacidades de processamento de inteligência artificial, impulsionando a inovação e a competitividade no mercado tecnológico.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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