A OAB suspendeu o registro de inscrição de advogado por infração ética, conforme decisão da 3ª Turma do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB, do Brasil, com a participação da Polícia Civil.
Em uma decisão recente, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) determinou a suspensão do registro de inscrição de Raul Lages, que está sendo investigado pela morte de sua namorada, a advogada Carolina Magalhães, ocorrida em junho de 2022.
Raul Lages, que também exercia a profissão de advogado, é o principal acusado pelo crime e teve seu registro suspenso como medida cautelar. Isso significa que, até que o caso seja julgado, ele não poderá exercer a advocacia. A OAB tomou essa decisão com base nas evidências apresentadas e na necessidade de proteger a sociedade e a própria instituição. A suspensão é um sinal de que a OAB não tolera condutas ilegais entre seus membros.
Raul Lages: A Sombra do Crime
Raul Rodrigues Costa Lages, um advogado acusado de assassinar sua namorada, Carolina, em 2018, teve sua inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) suspensa pela Turma do Tribunal de Ética e Disciplina. A medida foi tomada devido à ‘evidente repercussão prejudicial à dignidade da advocacia’ causada pelos graves fatos atribuídos a ele. A OAB informou que o processo disciplinar segue em tramitação sigilosa, por imposição legal. A defesa de Raul Lages afirmou que o réu é inocente e que serão apresentadas provas no processo que atestem esta afirmação. No entanto, a Polícia Civil apontou que Raul tenha derrubado Carolina no apartamento e, ao perceber que ela estava desacordada, teria limpado e organizado o local, colocando roupas de cama na máquina de lavar e recolhendo pertences. Em seguida, ele teria cortado a tela da varanda, jogado a tela fora na lixeira da cozinha, guardado a tesoura, carregado Carolina e jogado o corpo dela pelo buraco na tela. A polícia não conseguiu descobrir se a vítima já estava morta quando caiu. Segundo a Polícia Civil, Raul tinha um histórico de agressões psicológicas e físicas contra a mulher e buscava desqualificar e desmoralizar a vítima. O porteiro do prédio onde Carolina morava desconfiou do namorado na época e relatou que Raul tinha um comportamento suspeito. A Defesa de Raul Lages afirmou que o réu é inocente, e que serão apresentadas provas no processo que atestem esta afirmação. Ademais, tais provas, no momento, encontram-se acobertadas pelo sigilo imposto pelo Poder Judiciário, em atendimento ao requerimento unilateralmente apresentado pela acusação.
Fonte: © Direto News