Fundo de índice (ETF) de empresas líderes do país assume liderança regional, superando o S&P 500, após impulso das medidas, em um mercado imobiliário com taxa de hipoteca em alta, sob gestão de fundos em relação estremecida.
No final de setembro, o banco central da China anunciou um pacote de estímulos sem precedentes desde a pandemia, com o objetivo de impulsionar o crescimento econômico, estabilizar o mercado imobiliário e revitalizar os mercados de ações. Essa medida visa fortalecer a economia chinesa e garantir a estabilidade financeira do país.
A China, um gigante asiático, busca superar os desafios econômicos atuais com essa medida. O pacote de estímulos é uma resposta ao desempenho fraco da economia chinesa nos últimos meses, e visa impulsionar a atividade econômica e criar empregos. A economia chinesa é fundamental para o crescimento global, e essa medida pode ter um impacto positivo em todo o mundo. Além disso, a estabilidade financeira é essencial para o desenvolvimento sustentável da China e de outros países emergentes.
China: O Gigante Asiático em Movimento
A China, o gigante asiático, tem sido o centro das atenções nos últimos dias, com uma série de medidas anunciadas pelo governo para impulsionar a economia chinesa. O Banco do Povo da China reduziu as taxas de hipoteca para empréstimos imobiliários existentes antes de 31 de outubro, enquanto as cidades de primeira linha, Guangzhou, Xangai e Shenzhen, declararam que facilitariam as restrições à compra de imóveis. Essas medidas foram vistas como uma ‘bazuca chinesa’ para empurrar a economia para cima.
O fundo de índice (ETF) que reúne as ações das 50 maiores empresas da China, o FXI, assumiu a liderança neste ano entre os 28 ETFs regionais monitorados pela XP, com uma valorização de 44%. Isso é mais do que o ETF que segue o índice das maiores empresas americanas, o S&P 500, que teve uma valorização de 20,60%. Esses anúncios animaram tanto que o bilionário gestor de fundos multimercados David Tepper, fundador da gestora Appaloosa, incentivou a ‘investir alto na China’.
O Mercado Imobiliário e a Economia Chinesa
A China sofre ainda com desemprego entre os jovens e inflação abaixo do desejável, que indicam que enfrentará dificuldades em cumprir a meta de crescimento prometida para o ano, de 5%. Além disso, há uma relação estremecida entre o governo e as empresas do país, devido a intervenções nos últimos anos em negócios como na varejista Alibaba, e também em segmentos do mercado, como o de videogames e de educação. No entanto, nos últimos meses, a relação entre o governo e as empresas tem se mostrado mais saudável, o que pode ser visto por diversas consultas dos reguladores ao setor privado.
O presidente do banco central chinês, o PBoC, anunciou diversos estímulos à economia chinesa no dia 24 de setembro. O anúncio veio logo após o início do ciclo de corte de juros do banco central americano (Federal Reserve, o Fed), o que é visto como um movimento deliberado para ampliar o potencial de efetividade das medidas e evitar a desvalorização da moeda chinesa. As medidas anunciadas incluem a redução em 0,50 ponto percentual do depósito compulsório mínimo que os bancos precisam manter no banco central, liberando cerca de US$ 142,2 bilhões para novos empréstimos.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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