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Uma expectativa positiva oriunda de indicadores econômicos dos Estados Unidos está impulsionando os mercados internacionais e nacionais hoje. Leves indícios de uma política monetária mais flexível, com a redução das taxas de juros, beneficiam os papéis de maior risco, como as ações.
Essas mudanças também impactam diretamente o mercado de ativos, que tende a apresentar movimentações em resposta às novas perspectivas econômicas. A valorização dos papéis de menor liquidez reflete a confiança dos investidores nas atuais condições de mercado, evidenciando a busca por ativos com potencial de retorno a longo prazo.
Impacto da Política Monetária nas Ações Locais
O recente dado sobre o número de vagas de emprego abertas nos Estados Unidos em abril, conhecido como ‘payroll’, surpreendeu o mercado ao ficar aquém das expectativas. Esse cenário tem impulsionado as especulações em torno de uma possível política monetária menos restritiva no país, o que influencia positivamente os ativos locais.
Na B3, observa-se um movimento favorável, com a maioria dos papéis que compõem o Ibovespa registrando valorizações significativas. Dos 84 papéis listados, 69 apresentavam alta acima de 1% por volta de 12h30. Dentre os setores que se destacam nessas valorizações, estão a construção, educação e varejo, áreas particularmente afetadas pelos movimentos dos juros.
No segmento da construção, empresas como Cyrela (CYRE3) e Eztec (EZTC3) estão em evidência, com altas de 5,83% e 5,43%, respectivamente. Enquanto isso, no setor educacional, Yduqs (YDUQ3) e Cogna (COGN3) também apresentam desempenho positivo, com avanços de 5,55% e 5,38%. Já no varejo, empresas como Magazine Luiza (MGLU3) e Multiplan (MULT3) lideram os ganhos, com altas expressivas de 6,16% e 5,34%.
Esses movimentos no mercado refletem a sensibilidade dos diversos segmentos aos sinais da política monetária, ressaltando a importância de acompanhar de perto as variações nas taxas de juros e o alisamento dos impactos em setores-chave da economia.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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