Ministério da Saúde ampliou luta contra dengue: inauguração Biofábrica Wolbachia (MG). Queda incidência Aedes aegypti graças à bactéria Wolbachia. Secretaria Vigilância Saúde Ambiente introduziu Wolbitos em plano. Mosquitos transmissores reduzidos. Doses vacinação aumentadas contra óbitos. Especialistas trabalham em expansão Wolbachia, remova focos, elimina larvas.
Neste exato momento, 21 estados do Brasil e o Distrito Federal estão demonstrando declínio ou estabilidade na prevalência da dengue. Somente cinco unidades da Federação ainda registram números altos. Os números foram informados na terça-feira (30) pela secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, em uma coletiva de imprensa.
É importante ressaltar a gravidade da doença de dengue e de outras arboviroses, destacando a necessidade contínua de prevenção e combate aos mosquitos transmissores. A conscientização da população é fundamental para reduzir os casos de dengue e garantir a saúde de todos. Vamos juntos combater essa situação preocupante e proteger nossa comunidade.
Sinais de queda e estabilidade da dengue em diversas regiões do Brasil
Há boas notícias em relação à dengue em diversos estados brasileiros. Alagoas, Amazonas, Acre, Amapá, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e São Paulo estão sinalizando queda ou controle da incidência da doença. Por outro lado, Ceará, Mato Grosso, Pará, Sergipe e Tocantins relataram um aumento nos casos.
Na última coletiva de atualização, a secretária Ethel trouxe informações relevantes, incluindo a inauguração da Biofábrica Wolbachia, localizada em Belo Horizonte (MG). Esse método inovador envolve a liberação de mosquitos Aedes aegypti infectados com a bactéria Wolbachia, que impede o desenvolvimento dos vírus da dengue, Zika e chikungunya, reduzindo assim a transmissão dessas arboviroses.
Os mosquitos infectados, conhecidos como Wolbitos, não foram geneticamente modificados e não representam riscos adicionais à saúde. Ethel ressaltou a importância de elevar a estratégia Wolbachia do âmbito da pesquisa para a esfera das políticas públicas, com a Fiocruz liderando essa iniciativa de médio e longo prazo que já demonstra resultados positivos.
Durante a entrevista, a secretária enfatizou os esforços do Ministério da Saúde na redução das mortes causadas pela dengue e outras arboviroses, revelando a elaboração de um plano para diminuir os óbitos, com a colaboração de especialistas no assunto. Até o momento, o Brasil contabiliza 4,1 milhões de casos prováveis da doença, sendo 44,7 mil considerados graves ou de sinal de alarme, com um total de 2 mil óbitos registrados.
Apoio financeiro e expansão da vacinação no combate à dengue
Além do investimento em novas estratégias, o Ministério da Saúde está fornecendo apoio financeiro aos estados e municípios para enfrentar a dengue. Já foram liberados R$ 140 milhões por meio de portarias, beneficiando o Distrito Federal, Acre, Amapá, Goiás, Espírito Santo, Minas Gerais, Santa Catarina, São Paulo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, além de 491 municípios.
Esses recursos fazem parte do montante de R$ 1,5 bilhão destinado para esse fim, visando fortalecer as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti e às doenças por ele transmitidas. Recentemente, em 25 de abril, foi anunciada a ampliação da vacinação contra a dengue para mais 625 novos municípios e 6 estados brasileiros. A quarta remessa de 986,5 mil doses também contemplará regiões atendidas nas fases anteriores.
Para complementar essas medidas, é essencial a eliminação dos focos de reprodução do mosquito transmissor, uma vez que suas larvas se proliferam em água parada. Ações simples como cobrir caixas d’água, higienizar recipientes de água para animais, vedar ralos e pias são fundamentais para prevenir a proliferação do mosquito Aedes aegypti e, consequentemente, da dengue e outras arboviroses.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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