Prates deixa claro que Vibra não está na mesa. Foco na gestão de capital, fusões e aquisições futuras, combustível de aviação verde e horizontes novos.
Em recente declaração, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou que a renacionalização de ativos não está nos planos da empresa. Prates ressaltou que a empresa está focada em outros aspectos, como a redução de custos e aprimoramento de processos. No entanto, ele não descartou a possibilidade de parcerias estratégicas no futuro.
Prates destacou ainda que a Petrobras tem como objetivo a reestatização de setores estratégicos para o país. Segundo ele, a empresa busca atuar de forma mais abrangente, contribuindo para o desenvolvimento econômico do Brasil. Nesse sentido, a Petrobras pretende fortalecer sua atuação no mercado nacional, visando o crescimento sustentável a longo prazo.
Renacionalizar ou Reestatizar: O Futuro dos Ativos da Petrobras
‘Renacionalização’ de ativos não faz parte do nosso vocabulário. Olhamos para qualquer um desses ativos (vendidos no passado) como ativos de negócios.
E se tiver de ter maioria por questão estratégica, teremos. Se não for o caso, não teremos. Se não for do interesse da Petrobras, não faremos proposta ou abordagem qualquer. Não estamos aqui para renacionalizar, reestatizar, nada disso.
Estamos olhando ativos e vendo se interessa ou não’, afirmou o executivo. Em teleconferência com investidores sobre os resultados do quarto trimestre de 2023, Prates já havia reiterado que Vibra (ex-BR Distribuidora) ‘não está na mesa’ e que não há estudos para recompra da empresa dentro da Petrobrás.
Com relação à Refinaria de Mataripe (ex-Rlam, vendida à Acelen, controlada pelo Mubadala), Prates disse que há conversas com a empresa porque a Petrobras recebeu um convite dos atuais donos. ‘Conversamos com eles porque recebemos um convite.
Achamos interessante analisar e estamos analisando’, disse, referindo-se à convocatória para negociações da Acelen sobre a refinaria e outros negócios de biorefino no final de 2023.
Gestão de Capital e Fusões e Aquisições Futuras
Sem novas dívidas Apesar da análise declarada para investimentos em novos negócios não só em refino, como em geração de energia renovável e descarbonização, o diretor financeiro da Petrobras, Sergio Caetano Leite, disse que a companhia não vê necessidade de alavancagem adicional para a realização de fusões e aquisições futuras.
‘Manutenção de nível de alavancagem e gestão de capital são mantras para nós.’ Sobre Mataripe, Leite disse que a análise sobre os negócios da Acelen no Nordeste é ‘global’. ‘Estamos analisando o todo. Tem combustível de aviação verde, tem biorefino, horizontes novos. Mas a possibilidade de endividamento para isso (compra de participação em Mataripe) não está em consideração.
Não esperamos tomar dívida para comprar (participação).’ Com informações de Estadão Conteúdo (Denise Luna e Gabriel Vasconcelos) Imagem: Shutterstock Compartilhe isso:FacebookLinkedInTwitterWhatsAppTelegramPinterestMaisImprimirCurtir isso:Curtir Carregando…
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