Agente da Polícia Federal entre presos por fraude em licitações, crimes de corrupção, fraude em contratos, lavagem de dinheiro e emendas de parlamentares.
Operação Overclean: Ação Contra a Corrupção e a Impunidade
A Polícia Federal (PF) realiza, na manhã desta segunda-feira, 23, a segunda etapa da Operação Overclean, que apura o envolvimento de políticos e servidores públicos em um suposto esquema de fraudes em licitações e desvios de emendas parlamentares. Essa operação visa a combater a corrupção e promover a transparência nos processos de licitação.
Essa operação policial é resultado de uma investigação criminal rigorosa, que busca identificar e responsabilizar os envolvidos em tais irregularidades. A ação contra a corrupção é um passo importante para garantir a integridade das instituições públicas e proteger os recursos financeiros do país. A transparência e a responsabilidade são fundamentais para o funcionamento da democracia. A Operação Overclean é um exemplo de como a justiça pode atuar para proteger a sociedade.
Operação Overclean: PF cumpre mandados de busca e prisão em esquema de corrupção
A Polícia Federal (PF) deflagrou, na terça-feira, a Operação Overclean, uma ação contra corrupção que visa desarticular uma organização criminosa suspeita de ter movimentado cerca de R$ 1,4 bilhão em contratos com órgãos públicos. A operação está sendo realizada em conjunto com o Ministério Público Federal, a Receita e a Controladoria-Geral da União.
Investigação e mandados
A investigação, que começou em 2024, apura supostos crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e contratos e lavagem de dinheiro. Foram cumpridos 17 mandados de prisão preventiva e 43 mandados de busca e apreensão em cinco Estados: Bahia, Tocantins, São Paulo, Minas Gerais e Goiás. Além disso, está sendo determinado o sequestro de aproximadamente R$ 4,7 milhões em bens, valor que a PF afirma ter sido obtido pela organização criminosa por meio dos crimes, além de veículos de luxo.
Detalhes da operação
Entre os presos está um agente da Polícia Federal. Os mandados da operação estão sendo cumpridos em Brasília e nas cidades baianas de Salvador, Lauro de Freitas e Vitória da Conquista. Até o dia 10, a força-tarefa prendeu 15 pessoas e afastou oito servidores públicos em razão do suposto envolvimento no esquema.
Suposto pagamento de propina
No bojo da mesma investigação, a PF flagrou no início do mês uma tentativa de pagamento de propina com recursos transportados em um jatinho que partiu de Salvador com destino à capital federal. O empresário Alex Rezende Parente e o ex-coordenador do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs) na Bahia, Lucas Maciel Lobão Vieira, foram seguidos pelos agentes, que flagraram o valor de R$ 1,5 milhão em dinheiro vivo sendo transportado, destinado ao pagamento de propina em Brasília.
Organização criminosa
De acordo com a PF, Alex era o responsável por coordenar as fraudes a licitações e negociar com os servidores públicos o pagamento de propinas. O irmão dele, Fábio Rezende Parente, agiria como o braço financeiro do grupo, cuidando da transferência dos recursos. Enquanto isso, Lucas Lobão agia dentro do DNOCS para favorecer a contratação da empresa Allpha Pavimentações, de propriedade de Alex e Fábio, conforme aponta a investigação.
Fonte: © Notícias ao Minuto