CGU concluiu em janeiro que houve adulteração do documento do ex-presidente para burlar as restrições, inserções falsas resultaram em crimes apontados.
📱 Não deixe de nos seguir nas redes sociais! O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi indiciado pela PF (Polícia Federal) por associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema público no caso dos certificados de vacinas da Covid-19.
O envolvimento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema público foi confirmado pela PF (Polícia Federal), que agora avalia a possibilidade de acusá-lo formalmente ou até mesmo processar por tais atos ilícitos.
Ex-presidente e ajudante de ordens envolvidos: lista de indiciados aumenta
Além do ex-chefe do Executivo, o então ajudante de ordens da presidência Mauro Cid, e o atual deputado Gutemberg Reis (MDB) também aparecem na lista de indiciados (confira abaixo). O R7 tenta contato com as defesas dos citados. O espaço permanece aberto. O documento chegou ao STF (Supremo Tribunal Federal) nessa segunda-feira (18).
Entre os crimes apontados pela PF, estão uso de documento falso, inserção de dados falsos em sistema de informações, falsidade ideológica de documento público. Ao todo, 18 pessoas são acusadas no documento.
Lista dos indiciados: ação contra ex-presidente e ajudante de ordens
No documento, Jair Messias Bolsonaro está acusado de inserção de dados falsos em sistema de informações e associação criminosa. Mauro Cid, por sua vez, é acusado de falsidade ideológica de documento público, inserção de dados falsos em sistema de informações, além de outras acusações detalhadas no documento.
Além dos nomes já mencionados, a lista dos indiciados inclui Gabriela Cid, Luiz Marcos dos Reis, Farley Vinicius de Alcantra, Eduardo Crespo Alves, e outros envolvidos. As inserções falsas teriam ocorrido entre novembro de 2021 e dezembro de 2022, com consequências graves.
Crimes apontados e consequências da alteração da verdade
As consequências das inserções falsas incluem a burla das restrições sanitárias impostas pelos poderes públicos para conter a propagação da doença. A apuração revela que o objetivo do grupo seria manter coeso o elemento identitário em relação a sua pauta ideológica, atacando a vacinação contra a Covid-19.
As ações ocorrem dentro do inquérito policial que investiga as ‘milícias digitais’ que atuam de forma ilegal, conforme apontam as autoridades competentes.
Fonte: R7
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