Prévia trimestral mostra economia em crescimento de 2,8%, indicando avanço em relação ao primeiro trimestre. Banco central americano aguarda cortes de juros para controlar custo de vida e atingir meta inflacionária.
O Produto Interno Bruto (PIB) anualizado do Brasil registrou um crescimento de 3,5% no último trimestre de 2024, superando as projeções dos especialistas, que esperavam um avanço de 2,9%, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Esse aumento significativo no PIB brasileiro reflete a recuperação da economia após um período de instabilidade, impulsionado principalmente pelo setor de serviços e pela indústria. A expectativa é de que o crescimento do Produto Interno Bruto se mantenha estável nos próximos trimestres, contribuindo para o fortalecimento da atividade econômica do país.
PIB: Sinais de Avanço na Economia Americana
Nesta primeira análise, o número mostra que a economia dos Estados Unidos avançou em relação à terceira prévia do primeiro trimestre, divulgada no fim de junho, quando o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,4%. Indicadores de enfraquecimento ou força da economia sugerem se há ou não a necessidade de estímulos do banco central americano (Federal Reserve, o Fed). Em outras palavras, se há margem para os cortes de juros aguardados pelo mercado.
PIB: Impacto dos Cortes de Juros na Inflação
Nesse contexto, um passo em falso pode implicar mais inflação. Menos juros podem impulsionar ainda mais o consumo e, consequentemente, o custo de vida. O Fed ainda enfrenta desafios para atingir a meta inflacionária de 2% ao ano. A estimativa do Produto Interno Bruto divulgada hoje é baseada em dados que estão incompletos ou sujeitos a revisão adicional. Cada PIB trimestral pode ser revisado em três análises.
PIB: Desempenho do Índice de Preços de Despesas de Consumo Pessoal
Em relação à inflação, o índice de preços de despesas de consumo pessoal (PCE) aumentou 2,6% no segundo trimestre, representando uma desaceleração em comparação ao trimestre anterior, quando avançou 3,4%. Seu núcleo, que exclui preços de alimentos e energia, teve um aumento de 2,9%, comparado a um aumento de 3,7% no primeiro trimestre. Ambos os valores ficaram acima do esperado por analistas, com alta de 1,8% e 2,7%, respectivamente.
Fonte: @ Valor Invest Globo