Reunião com representantes da sociedade civil discutiu acertos e melhorias na Política Nacional de Equidade, com foco em Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, promovendo Diversidade, Inclusão e Igualdade, sob Coordenação Nacional e Articulação da União.
O Ministério da Educação (MEC) realizou um importante evento por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi), que teve como objetivo apresentar o balanço dos 100 primeiros dias da Política Nacional de Equidade. Esse encontro foi o terceiro de uma série de eventos que visam discutir a implementação da Pneerq em todo o país.
Essa política é fundamental para promover a Educação para as Relações Étnico-Raciais e a Educação Escolar Quilombola, garantindo que todos os estudantes tenham acesso a uma educação de qualidade e inclusiva. A Pneerq é um marco importante na luta contra a discriminação racial e é essencial para construir uma sociedade mais justa e igualitária. A educação é o caminho para o futuro e é fundamental que todos os estudantes tenham acesso a oportunidades iguais.
Reunião do MEC busca melhorias para a Pneerq
Na quinta-feira, 3 de outubro, o Ministério da Educação (MEC) realizou uma reunião com representantes de movimentos negros para discutir possíveis melhorias e desafios enfrentados pela Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola (Pneerq). A secretária da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), Zara Figueiredo, destacou a importância de ouvir os movimentos negros para aprimorar a política. ‘Mais do que apresentar os avanços da Pneerq, queremos ouvir as sugestões e encontrar novas ideias para melhorar a política’, explicou.
Para criar uma política nacional antirracista eficaz, é fundamental estabelecer um diálogo com pessoas de todos os lugares e entender as ações já realizadas pelos movimentos negros. A Pneerq busca implementar ações e programas educacionais para superar as desigualdades étnico-raciais e o racismo nos ambientes de ensino, bem como promover a política educacional para a população quilombola.
Participação de movimentos negros
Foram convidadas 17 organizações de movimentos negros para participar da reunião, incluindo a Marcha das Mulheres Negras, Olodum, Movimento Negro Unificado (MNU), Educafro, Agentes de Pastoral Negros (APNs), Ilê Ayê, União de Negros pela Igualdade (Unegro), Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq), União de Núcleos de Educação Popular para Negras/os e Classe Trabalhadora (UNEafro Brasil), Rede Antirracista Quilombação, Coordenação Nacional de Entidades Negras (Conen) e Movimento Social Mulheres Negras Evangélicas do Brasil (Mosmeb).
O MEC realizará novos encontros com acadêmicos, pesquisadores e profissionais da comunicação para apresentar e debater a política. O objetivo é promover a divulgação, a colaboração e outras formas de engajamento de entidades que atuam no combate ao racismo.
Reuniões anteriores
O primeiro encontro ocorreu no dia 20 de setembro, com 30 representantes da Setorial de Combate ao Racismo da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Além de apresentar o balanço de ações realizadas, o MEC abriu espaço para que os participantes compartilhassem suas expectativas em relação à implementação da Pneerq.
A segunda reunião aconteceu em 24 de setembro, com representantes do Fórum de Educação Básica da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN) e do Consórcio Nacional de Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros (Conneabs), dando continuidade às discussões sobre melhorias para o desenho da política.
A Pneerq objetiva estruturar um sistema de metas e monitoramento, assegurar a implementação do art. 26-A da Lei nº 9.394/1996 e formar profissionais da educação para gestão e docência no âmbito da educação para as relações étnico-raciais. O público-alvo é formado por gestores, professores, funcionários, alunos, abrangendo toda a comunidade escolar.
Fonte: © MEC GOV.br
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