Sim, é possível conciliar múltiplos empregos e ser bem-sucedido em todos eles. Alguns já afirmam que sim na prática!
A influência da geração Z na sociedade é cada vez mais evidente. Como alguém prestes a completar 40 anos, percebo a importância de reconhecer a contribuição e a perspectiva única que a geração Z traz para o mundo atual.
Os jovens dessa nova geração estão moldando o futuro com sua criatividade e engajamento. É inspirador observar como esse grupo de pessoas está desafiando normas e promovendo mudanças significativas em diversos setores. As vozes da geração Z merecem ser ouvidas e valorizadas, pois trazem uma energia e uma visão de mundo que são essenciais para a evolução da sociedade, inclusive pela forma como priorizam questões de sustentabilidade e inclusão social. Em meio a tantas mudanças, a presença e a atuação ativa da geração Z são fundamentais para a construção de um futuro mais justo e equitativo.
Reflexões sobre a Geração Z e o Mundo do Trabalho
Um saco! Eu jamais vou assumir que sou esse cara, mas não nego o fato de talvez já ser visto assim por quem vem atrás, tudo bem, é do jogo. Mas, especificamente nesse assunto de agora, eu acho que, mesmo sendo mais velho que muitos, eu já tenho algum lugar de fala porque já faço isso há algum tempo. Polywork é o nome que a geração Z tá dando pra uma possível nova rotina de trabalhar ao mesmo tempo em dois lugares pra ganhar mais grana.
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Antes de continuar a conversa, eu preciso dizer que é complexo esse negócio de tentar conceituar onde termina uma geração e começa outra. Se você pesquisar em várias fontes confiáveis, meio que cada uma fala uma coisa. Então, a gente tem que se apegar a pelo menos uma dessas fontes e eu decidi usar aqui o conceito de uma publicação gringa que eu gosto bastante, o Visual Capitalist. Eles entendem geração Z como os nascidos a partir de 1997, ou seja, a galera que tá começaaaando a entrar numa fase de alguma maturidade no mercado de trabalho, perto dos vinte e muitos anos.
Dito isso, a gente precisa levar em consideração que, no inconsciente coletivo do mercado, essa é uma geração que chegou cheia de exigências e querências. ‘Eu só trabalho se for com propósito, qualidade de vida é fundamental, mais importante que ter coisas é ter experiências, só trabalho em empresas que me entendem e não admito chefe que me dê ordens’, e por aí vai… olha só, não é uma crítica, tá?! Mas é fato que é assim que as pesquisas e os contratantes enxergam a média dessa galera. E outra… tá errado? A referência da geração Z é a minha, que tá no auge da produtividade.
Graças ao bom Jesus de Nazaré, eu consegui construir um caminho que eu considero minimamente saudável, mas a maioria dos meus amigos tão extremamente frustrados profissionalmente, trabalhando em empresas que eles não admiram, vendendo tempo com a família pra um CNPJ que paga bem, mas obriga o funcionário a achar que só vai ser ‘bem-sucedido’ se virar chefe, tendo que gastar boa parte do salário com ansiolítico, terapia semanal e psiquiatra caro. Assim, minha geração tá, em grande parte, toda ferrada da cabeça, sem vontade de levantar da cama, querendo vender tudo que conquistou porque disseram que sucesso era ter estabilidade, casa e carro. A gente conquistou tudo isso e sente um vazio bizarro no CPF. É natural que a geração que viesse depois olhasse pra gente dizendo: ‘mano do céu, eu não quero isso pra mim’. Só que abrir mão da lógica do capitalismo tem seu preço, né?! É menos complexo decidir ser assim quando se tem o suporte de uma família que banca suas decisões.
Quando começa a chegar a necessidade de andar com as próprias pernas, pode ficar mais tenso querer ter tantas exigências. Simplesmente porque isso pode fazer com que, talvez, o profissional não fique muito tempo tentando alcançar as expectativas ideais de uma geração Z cada vez mais atenta às suas necessidades e valores. Encontrar o equilíbrio entre as demandas do mercado de trabalho e o bem-estar individual pode ser um desafio e tanto para essa nova geração de jovens que busca um propósito maior em suas trajetórias profissionais. Com a pressão constante por sucesso e realização pessoal, é fundamental que haja espaço para a reflexão e a busca por um modelo de trabalho que atenda não apenas às expectativas externas, mas também às aspirações internas de cada indivíduo. A geração Z está redefinindo as normas e padrões estabelecidos, desafiando as convenções tradicionais e buscando caminhos inovadores para uma vida profissional mais satisfatória e significativa.
Fonte: @ CNN Brasil
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