Bloomin’ Brands divulgou prejuízo 1º trimestre, atribuiu parcialmente à operação brasileira. Isenções fiscais, valor agregado, receita líquida, exploramos estratégicas alternativas com marca brasileira, Mubadala Capital, Zamp (Burger King do Brasil), sinergias potenciais. Global receita, prejuízo, fusões, aquisições, segmento restaurantes brasileiros.
A empresa Bloomin’ Brands, responsável pela operação do Outback no Brasil, divulgou recentemente que está considerando a hipótese de realizar a venda de suas atividades no território brasileiro.
Essa decisão faz parte de uma série de avaliações estratégicas realizadas pela operadora americana, visando analisar o impacto de suas operações no Brasil e no mundo, levando em consideração fatores como receita, lucro e prejuízo. A venda dos negócios no Brasil pode ter um peso relevante no faturamento global do grupo, o que torna essas avaliações ainda mais importantes para a empresa.
Bloomin’ Brands, venda, Outback, no Brasil;
A Bloomin’ Brands, operadora americana de restaurantes, está em processo de avaliação estratégica de suas operações no Brasil. O grupo divulgou recentemente que está explorando e avaliando alternativas para seu maior negócio fora dos Estados Unidos. As operações globais da empresa registraram um prejuízo líquido de US$ 83,8 milhões no primeiro trimestre, revertendo um lucro anterior de US$ 91,3 milhões. A receita totalizou US$ 1,2 bilhão, representando um recuo de 4% em relação ao período anterior.
Uma das causas apontadas para essa queda foi o impacto das isenções de imposto sobre valor agregado no Brasil em 2023. A marca brasileira da empresa, presente no país desde 1997, contribui com 83% do faturamento global, exercendo um peso relevante no desempenho do grupo. No Brasil, as vendas comparáveis do Outback tiveram uma leve queda de 0,7% no primeiro trimestre, com 159 restaurantes em operação, incluindo quatro abertos no último ano.
O Bradesco BBI avalia que a possível saída dos acionistas controladores da Bloomin’ Brands pode abrir espaço para novas fusões e aquisições no segmento de restaurantes brasileiro. A Alsea e a Zamp, dona do Burger King no Brasil, são apontadas como potenciais compradoras da rede australiana, com sinergias em logística e compras.
A Mubadala Capital, parte do fundo soberano de Abu Dhabi, recentemente assumiu o controle da Zamp, mirando em franquias internacionais de alimentação que enfrentam desafios de lucratividade no Brasil. A Bloomin’ Brands, com suas 1.450 unidades em 13 países, incluindo o Outback Steakhouse, Carrabba’s Italian Grill, Bonefish Grill e Fleming’s Prime Steakhouse & Wine Bar, ainda não definiu um cronograma para a possível venda do Outback no Brasil, mesmo considerando a avaliação de saída do país desde 2022.
Fonte: @ Info Money