Na teleconferência do quarto trimestre, Prates reafirmou que a Vibra não está na mesa para negócios futuros. É uma questão estratégica da atual gestão.
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, reiterou ontem que a estratégia da empresa não contempla a renacionalização de ativos, considerando o termo ‘mofado’ e desatualizado. De acordo com ele, a Petrobras não planeja readquirir ativos que foram alienados para a iniciativa privada, mas sim buscar alternativas que agreguem valor à empresa.
No entanto, Prates ressaltou que a companhia poderá analisar a possibilidade de reestatizar alguns ativos estratégicos, visando fortalecer a presença da Petrobras em segmentos chave. Ele destacou que a decisão será pautada exclusivamente pela viabilidade econômica e estratégica da operação.
Renacionalização de ativos não está nos planos
Renacionalizar não é uma opção para a atual gestão da Petrobras. A empresa encara os ativos vendidos no passado como parte de seu negócio, avaliando estrategicamente a possibilidade de ter a maioria deles. No entanto, essa decisão é tomada levando em consideração o interesse da Petrobras, sem planos de renacionalizar ou reestatizar.
O executivo, em uma teleconferência com investidores para discutir os resultados do quarto trimestre, reiterou que a Vibra (ex-BR Distribuidora) não está em pauta para recompra. Além disso, a Refinaria de Mataripe, adquirida pela Acelen controlada pelo Mubadala, está sob análise da Petrobras após receber um convite dos atuais donos para negociar.
Conversações estratégicas sobre a Refinaria de Mataripe
A Petrobras está analisando a proposta da Acelen para discutir o futuro da Refinaria de Mataripe. As conversas envolvem não apenas a refinaria em si, mas também outros negócios de biorefino. Apesar do interesse da empresa em investimentos em geração de energia renovável e descarbonização, a diretoria financeira ressaltou que não há planos de alavancagem adicional para futuras fusões e aquisições.
A estratégia da empresa envolve a manutenção do nível de alavancagem e uma gestão cuidadosa do capital disponível. As discussões com a Acelen sobre os negócios no Nordeste são abrangentes, incluindo os aspectos de combustível de aviação verde, biorefino e novas oportunidades de investimento.
Decisões financeiras estratégicas
Para a Petrobras, a análise cuidadosa das possibilidades de investimento é fundamental. A empresa não pretende contrair novas dívidas para adquirir participações em negócios estratégicos. A prioridade é manter uma abordagem equilibrada em relação ao capital disponível e garantir que as decisões financeiras sejam prudentes e focadas no crescimento sustentável.
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