Alunos expulsam professor por comentários transfóbicos e capacitistas durante debate sobre cotas para estudantes trans na faculdade.
Estudantes manifestam contra professor na UFRJ Imagem: Reprodução/DCE UFRJ Mário Prata O professor Ricardo Cabral, de psicologia, foi suspenso das atividades pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) depois de ser denunciado por proferir comentários transfóbicos e capacitistas no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS). Receba as últimas novidades diretamente no WhatsApp!
A decisão de afastamento do docente gerou debates acalorados entre os estudantes e a administração da UFRJ. A comunidade acadêmica espera que medidas rigorosas sejam tomadas para garantir um ambiente respeitoso e inclusivo para todos. A conduta do professor tem sido amplamente repudiada, e a universidade reforçou seu compromisso com a diversidade e o respeito mútuo no ambiente educacional.
Professor Cabral é afastado após polêmica na UFRJ
O Instituto revelou ao jornal O Dia que o docente não está mais encarregado de ministrar aulas para a turma. No entanto, ressaltou que ‘a reação dos estudantes não se deu por um preconceito específico, mas por considerarem que ele teve uma postura desrespeitosa com a turma, especialmente com uma estudante autista’.
Estudantes denunciam atitudes transfóbicas e capacitistas do professor
Recentemente, o Diretório Central dos Estudantes Mário Prata divulgou um vídeo nas redes sociais no qual os alunos protestam contra Cabral e o expulsam da universidade. Segundo a publicação, o professor foi ‘extremamente transfóbico e capacitista’ durante uma aula, humilhando e assediando moralmente os estudantes que divulgavam uma mesa de debate sobre cotas trans.
Manifestações contra o comportamento do docente
De acordo com o DCE, Cabral tem demonstrado ‘falas e atitudes extremamente capacitistas, racistas, transfóbicas e machistas’ há mais de duas décadas na UFRJ. Em uma situação específica, o professor constrangeu um dos estudantes ao afirmar que ‘agora você está falando que nem gente normal’ depois que foi chamado na frente da sala para repetir sobre a atividade. Além disso, ele disse que ‘trans não existem e que é apenas um conceito político’, conforme relatado pelos estudantes do DCE em outra postagem.
Denúncias de constrangimento e discriminação
Um relato adicional menciona que o docente teria constrangido uma aluna ao questionar se ela era realmente autista. O Terra tentou contato com a UFRJ, porém não obteve resposta até a publicação desta matéria. O espaço permanece disponível para eventuais manifestações.
Fonte: @ Nos
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