Tecnologia social, desenvolvida em Embrapa, adapta-se no IFMA (Maranhão): módulo de produção autônomo de energia, usina fotovoltaica; ferramenta para alimentar comunidades, quilombolas. Disseminação do conhecimento: MEC, IFs, Educação Profissional, Rede Sisteminha, Orçamento, autarquias vinculadas, segurança alimentar grave, energia, produtores. MDA, Institutos Federais, tecnologia social.
O ‘Sisteminha’ está sendo testado no Instituto Federal do Maranhão (IFMA), em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Cocais, como parte do Projeto Integrado de Produção Alimentar Autossustentável (PIPAA). Esse módulo de produção alimentar integrado busca promover a geração autônoma de energia por meio de usina fotovoltaica, contribuindo para a sustentabilidade e autonomia na produção de alimentos.
O Projeto de Luta contra a Falta de Alimentos é uma iniciativa essencial para combater a fome e promover a segurança alimentar em comunidades carentes. A implementação do ‘Sisteminha’ como parte desse projeto demonstra o compromisso em combater a famina por meio de soluções inovadoras e sustentáveis, garantindo acesso a alimentos saudáveis e nutritivos para todos.
Expansão do Projeto Integrado de Produção Alimentar Autossustentável (PIPAA)
No âmbito do Projeto Integrado de Produção Alimentar Autossustentável (PIPAA), a proposta fundamental é criar comunidades autônomas na geração de alimentos, combatendo assim a falta de alimentos, a fome e a fome em áreas vulneráveis, especialmente no Nordeste do Brasil. A tecnologia desempenha um papel crucial nesse contexto, permitindo a implementação de módulos de produção alimentar integral que geram alimentos como peixes, ovos, leite, vegetais diversos, essenciais para a segurança alimentar.
A Embrapa, com sua expertise, tem concentrado esforços na disseminação do conhecimento necessário para que produtores em diferentes comunidades possam implementar e manter com sucesso seus sistemas de produção alimentar autossustentável. A técnica do ‘Sisteminha Embrapa’ tem se destacado, promovendo a produção integrada de alimentos de forma sinérgica, melhoria do solo, qualidade da água e preservação da biodiversidade.
A adesão ao projeto tem sido significativa, com módulos demonstrativos do ‘Sisteminha Embrapa’ já operando nos campi do Instituto Federal de Educação Profissional, no Maranhão, e a previsão de expansão para comunidades quilombolas, como em Mirinzal. A iniciativa visa promover a segurança alimentar em áreas onde a insegurança alimentar grave é uma realidade cotidiana.
A parceria entre o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e a Embrapa tem sido fundamental para o sucesso e a disseminação do PIPAA. O investimento para implementar e expandir o projeto em nível nacional é da ordem de R$ 13 milhões, visando atingir até mil propriedades familiares em todo o Brasil num período de três anos.
Ampliando o Alcance do Projeto de Combate à Fome
Em abril, o projeto do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA) foi apresentado ao Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif). Nesse encontro, uma comissão foi formada com representantes das comunidades quilombolas de Alcântara, visando auxiliar na implementação e no desenvolvimento contínuo do Projeto Integrado de Produção Alimentar Autossustentável (PIPAA).
Os Institutos Federais, autarquias vinculadas ao Ministério da Educação (MEC), desempenham um papel fundamental na expansão e consolidação do PIPAA em diferentes regiões do Brasil. Além de contribuir para a produção de conhecimento científico, essas instituições estão engajadas em promover a sustentabilidade e questões ambientais, agregando valor ao desenvolvimento social e tecnológico das comunidades atendidas.
A colaboração entre MDA, Embrapa e os Institutos Federais de Educação Profissional tem impulsionado a implementação do PIPAA, permitindo que mais famílias possam se beneficiar de sistemas de produção alimentar autossustentáveis. A expectativa é que, nos próximos anos, o projeto se expanda para novas comunidades, garantindo a segurança alimentar e promovendo o desenvolvimento social e econômico em todo o país.
Fonte: © MEC GOV.br