Ex-aliado de Putin, Sergei Shoigu liderou Defesa Russa por 11 anos durante Ucrânia guerra. Kremlin justificou demissão desejando “abertas à inovação” na pastas importantes. Avanços na guerra; estagnação linhas de frente. Andrei Belousov recebe novo mandato. Atraso ajudas internacionais. Significativo avanço no norte do país contra tropas ucranianas. Ideias avançadas nome novo mandato.
O líder russo, Putin, anunciou no domingo (12) a demissão de seu ministro da Defesa, Sergei Shoigu, figura-chave nos ataques na Ucrânia. A surpreendente decisão ocorre em meio ao avanço da Rússia nas frentes de batalha no país vizinho, após mais de um ano de impasse.
Em um movimento inesperado, o presidente da Rússia optou por afastar o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, em um momento crucial para as operações militares. A mudança sinaliza uma nova fase na estratégia do líder russo em relação à situação na Ucrânia, trazendo incertezas sobre os próximos passos do país.
Putin: Mudanças no Governo e Avanços na Ucrânia
Até o momento desta análise, o presidente da Rússia, líder russo, Vladimir Putin, não havia esclarecido os motivos por trás da decisão de afastar Shoigu, que ocupava um dos cargos mais importantes em seu governo há mais de 11 anos. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, mencionou a necessidade de alguém ‘aberto à inovação’ para liderar a pasta crucial desde o início da guerra na Ucrânia. ‘O Ministério da Defesa deve estar receptivo a ideias avançadas e inovação’, afirmou Peskov. Segundo ele, Putin sugeriu o nome de Andrei Belousov, um economista que atuava como vice-primeiro-ministro, para assumir a Defesa.
Essa mudança ocorreu durante a semana em que Putin assumiu oficialmente um novo mandato, conquistado em março deste ano. Neste momento de avanço, a Rússia tem obtido progressos significativos nas linhas de frente no leste da Ucrânia, palco dos intensos combates com as tropas ucranianas. De acordo com o Instituto para o Estado da Guerra dos Estados Unidos, que monitora diariamente a situação nos fronts de batalha desde o início do conflito, as forças russas estão abrindo novas frentes no norte do país.
Esse avanço, aparentemente sem grandes obstáculos, é atribuído ao atraso das ajudas internacionais à Ucrânia, especialmente por parte dos Estados Unidos, o que deixou as forças de Kiev em desvantagem em termos de armamentos e tropas. A situação é vista como uma oportunidade para a Rússia consolidar sua posição na região.
A demissão de Sergei Shoigu surpreendeu muitos, uma vez que ele era considerado um dos principais aliados de Putin. Shoigu, apontado como amigo pessoal do presidente, foi o centro de uma disputa entre Putin e o ex-líder do Grupo Wagner, Yevgny Prigozhin. Este, que faleceu em um acidente de avião em Moscou no ano passado, vinha criticando abertamente Shoigu, acusando-o de não repassar recursos ao Grupo Wagner, uma força de mercenários que atuava ao lado das tropas russas na Ucrânia.
Prigozhin, também amigo próximo de Putin, acabou sendo afastado pelo presidente após as críticas a Shoigu e a rebelião do Grupo Wagner contra a Rússia, culminando em uma marcha em direção a Moscou em junho do ano passado. Esses eventos marcaram um momento de mudança e reestruturação no governo russo, com Putin buscando fortalecer sua posição e impulsionar novas estratégias em um cenário geopolítico complexo.
Fonte: © G1 – Globo Mundo