Durante crises de lotação em hospitais, avaliar riscos versus benefícios de visitas a bebes e crianças: mudanças em temperatura, doenças respiratórias, médicos calculam desnecessárias em ambiente possivelmente contaminado; triagem, urgências, monitorar em casa, evitar superlotação de unidades de saúde.
A cada ano, com a chegada do outono, é comum vermos os hospitais cheios de crianças. As variações de temperatura nessa época do ano acabam elevando os casos de problemas respiratórios entre crianças, ocasionando sintomas como tosse, coriza e febre.
Nesse contexto, é fundamental cuidar da saúde dos pequenos infantes. Proteger as crianças nessa temporada de mudanças climáticas é essencial para garantir que os child estejam sempre bem e longe de doenças. É importante estar atento aos sinais e oferecer o cuidado necessário para manter os infantes saudáveis durante o outono.
Quando procurar o pronto-socorro para a criança?
Os pediatras enfatizam a importância de evitar visitas desnecessárias ao hospital, pois isso pode expor a criança a um ambiente possivelmente contaminado e contribuir para a superlotação das unidades de saúde. Há médicos que acreditam que mais da metade das idas ao pronto-socorro infantil poderiam ser evitadas, mostrando a necessidade de saber identificar os sinais que indicam a urgência de buscar atendimento médico.
Para diferenciar o que requer cuidados imediatos e o que pode ser monitorado em casa, é fundamental conhecer os sinais de alerta. Dentre eles, estão febre persistente, falta de ar, dor abdominal intensa, vômito frequente, manchas avermelhadas na pele, cefaleia persistente e quedas graves. Esses sintomas devem ser levados a sério e demandam avaliação médica.
Quais são os sinais de alerta?
É essencial observar atentamente a saúde da criança e procurar ajuda médica em situações como febre persistente, dificuldade para respirar, dores intensas, vômitos frequentes e manchas vermelhas na pele. Além disso, quedas graves e dores de cabeça persistentes também são motivos para buscar atendimento rápido.
Evitando a superlotação nas unidades de saúde
Thais de Mello Cesar Bernardi, intensivista pediátrica, destaca a importância de consultar o pediatra antes de recorrer ao pronto-socorro, a fim de evitar superlotação e proteger a criança. Segundo ela, essa prática pode reduzir o tempo de espera e minimizar os riscos de exposição a doenças em ambientes hospitalares.
Thales Oliveira, gerente médico do Hospital Infantil Sabará, também ressalta a necessidade de buscar orientação do pediatra de confiança antes de ir ao pronto-socorro. Essa abordagem pode contribuir para um atendimento mais eficiente e adequado às necessidades da criança, evitando visitas desnecessárias e auxiliando no controle da superlotação nas unidades de saúde.
Fonte: @ Estadão
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