A PF investiga se a Abin usou o espaço de espionagem ilegal para a tentativa de golpe de Estado.
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Abin e Golpe: Ramagem Presta Depoimento
O ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência, Ricardo Ramagem, está prestes a dar depoimento, na tarde desta terça-feira (5), sobre a suspeita de participação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de assessores em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. A investigação aponta para uma possível ligação entre a utilização da Abin para espionagem ilegal e a tentativa de golpe.
Golpe de Estado: Uma Pista Inquietante
A Polícia Federal investiga a suposta organização de um golpe de Estado em 2022 em prol de Bolsonaro, com a participação de ex-assessores, militares e do presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto. A operação, chamada Tempus Veritatis, foi realizada em fevereiro e resultou em mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva em nove estados e no Distrito Federal.
Reunião e Desinformações
Conforme as investigações, Bolsonaro teria pressionado os ministros do governo, durante uma reunião realizada em 5 de julho de 2022, para que promovessem e replicassem desinformações e notícias fraudulentas sobre a confiança do sistema eleitoral brasileiro. Uma minuta de golpe de Estado também foi encontrada no escritório de Bolsonaro na sede do PL, prevendo uma declaração de estado de sítio e um decreto de GLO no país.
Alterações na Minuta
O ex-presidente chegou a solicitar alterações à minuta de golpe de Estado antes de apresentá-la a comandantes das forças militares. A segunda versão da minuta retirava as ordens de prisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a pedido de Bolsonaro. A ordem de prisão do ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, continuou na minuta.
O Núcleo Jurídico e o Golpe
Outro núcleo ligado a Bolsonaro seria o Núcleo Jurídico, composto por pelo menos cinco integrantes, incluindo o ex-assessor Filipe Martins, o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Anderson Torres e o advogado Amauri Saad. Esse núcleo seria o responsável por entregar o rascunho do golpe e fazer alterações a pedido de Bolsonaro.
Fonte: © A10 Mais